quinta-feira, agosto 19, 2010

O perigo da Sacola Plástica.

Você certamente já ouviu falar que as sacolas plásticas não fazem bem para o meio ambiente. Mas você sabe quais problemas ela traz? O primeiro deles é que tudo quanto é descartável, ou seja, aquilo que usamos uma vez e jogamos no lixo tende a criar uma montanha de lixo desnecessário. É sempre melhor reutilizar o que temos ou a lixeira vai ficar cheia em questão de horas.


Da lixeira da sua casa, elas vão para o aterro e sabe quantos anos elas levam para se decompor? Mais de 400, quase meio milênio depois que foi descartada!


Por isso, o Ministério do Meio Ambiente lançou uma campanha chamada “Saco é um saco” para diminuir a quantidade de plástico que jogamos fora. De acordo com os dados oficiais, cada brasileiro usa 800 sacolas, em um ano. Juntando tooodo mundo do país, em 365 dias, isso soma 12 bilhões!


A sacola não tem custo nenhum para o cliente – apesar de que, em alguns lugares, como em Santa Catarina, isso já é cobrado – mas o governo tem que investir muito para limpar essa sujeira.


O que acaba acontecendo com tanto lixo é que essas sacolas vão parar onde não devem: nas praias, nas matas...e sabe o que acontece? Veja o vídeo produzido por três supermercados argentinos: Jumbo, Vea e Disco.

Poluição dos Mares e Oceanos.


Poluição dos Mares e Oceanos



O mar foi desde sempre considerado como um vazadouro natural e durante milénios os ciclos biológicos asseguravam em larga medida a absorção dos dejectos e a purificação das águas. Actualmente, graças à sociedade industrializada e ao mundo militarizado, chegamos a um estado de desequilíbrio do meio marinho. Nele actuam diversos factores químicos, físicos e biológicos.
 

O mar possui uma grande capacidade de auto depuração e constitui um meio pouco favorável ao desenvolvimento da maioria dos germes patogénicos. Contudo, o lançamento incontrolado de águas utilizadas, provenientes de zonas urbanas, e os resíduos industriais tornaram as águas costeiras num meio propício ao desenvolvimento de microrganismos patogénicos.

Embora os microrganismos não representem, em regra, um grande perigo para os indivíduos que se banhem nas praias, com excepção do caso de elevadas poluições fecais, constituem um risco indiscutível para quem se alimenta de seres vivos criados nesse meio.
Por exemplo, a presença de abundante matéria orgânica favorece o desenvolvimento e crescimento de bancos de moluscos comestíveis que absorvem e retêm numerosos microrganismos patogénicos para os humanos. Este fenómeno explica a frequência de salmoneloses humanas e outras doenças provocadas por ingestão de moluscos (ostras, amêijoas, berbigão, etc.). Contaminações semelhantes podem ocorrer com os peixes que entram na cadeia alimentar dos humanos.
 

A poluição química dos mares e oceanos reveste uma importância muito maior do que a poluição por microrganismos. Numerosos detergentes e pesticidas arrastados pelas águas fluviais têm efeitos muito nocivos sobre a fauna e a flora litorais.

Outros produtos de origem industrial podem ter efeitos catastróficos nas comunidades costeiras. Os agentes poluentes, em geral, percorrem toda a cadeia trófica marinha, iniciando-se no fitoplâncton e zooplâncton, para se concentrarem finalmente nos moluscos e peixes que são comidos pelos humanos.
Os produtos petrolíferos têm um efeito nefasto sobre toda a vida marinha e litoral onde actuam.
As correntes marinhas facilitam a formação de marés negras, que se abatem sobre as praias e outras zonas costeiras. Os hidrocarbonetos espalhados nos mares e oceanos provêm sobretudo dos petroleiros que limpam os seus depósitos no alto mar e descarregam assim em cada viagem cerca de um por cento do seu carregamento. Esta percentagem pressupõe, ao fim de alguns anos, a existência de muitos milhares de toneladas de produtos petrolíferos espalhados pelos oceanos.

Entre as águas mais gravemente poluídas destacam-se as do Mar Mediterrâneo (também, por isso, designado a "fossa da Europa"), atravessado por milhares de petroleiros, as do Mar do Norte, o Canal da Mancha e os mares próximos do Japão.

A contaminação do meio ambiente por produtos petrolíferos tem como efeito a diminuição da fotossíntese, o tornar difícil a oxigenação das águas devido à camada de hidrocarbonetos e a intoxicação de muitos animais.

As aves são particularmente afectadas. Em 1963, um acidente com o navio Ger-Maersk, na embocadura do Rio Elba, foi responsável pela morte de cerca de 500 000 aves de 19 espécies diferentes. Calcula-se que na Grã-Bretanha o número de aves vítimas de intoxicação por hidrocarbonetos seja de 250 000 por ano. Além das aves, são afectados os moluscos, os crustáceos costeiros e os peixes.
 

Quanto mais elevado for o nível do organismo na cadeia alimentar, maior é a concentração de poluentes que podem acabar por afectar os humanos, pois estes também são um elo da cadeia ali
mentar.Nas imagens á seguir tem milhares de lixos e cheio de sacolinhas como você pode ver.E pensar que essas praias já foram limpas , antes de um alguém muito sem noção jogou lixo nessas praias.E depois que sujam essa praia , vão pra próxima, bonita e limpa. Jogar lixo , e pra se tornar assim .







Situação do planeta.

É uma tristeza total ver as imagens dos mares do nosso planeta.Se todo mundo cooperasse, não seria tão bom dizer ; Olha os mares , como são lindos , sem lixos , Olha o planeta ! limpo , sem lixos , sem animais mortos ...Olha as árvores , as matas , com um monte de árvores ,tudo verde.Mas a verdade é que todo o mundo não está nem ai pra nada.Ninguém se importa com a natureza, ninguém se importa com os animais.E pensar que quem fez isso com os mares , que quem jogou lixo nas praias , ruas que dão pro esgoto , que vão parar no mar ... somos nós , nós seres humanos. Pensar que a pobre de uma tartaruga , pássaro , peixes confundem a comida delas com lixos.E que elas morrem.Você sabia que 27% dos lixos nos mares , são sacolinhas plásticas ? Pois é , isso é verdade. As sacolinhas plásticas são um perigo para os animais.Se cada um não jogasse lixos na praias , e não usasse sacolas plásticas, usasse pelo menos uma sacolinha de papelão ou qualquer coisa , tem tantas coisa que podem ser subtituidas por sacolinhas plásticas , o mundo melhoraria muito. Se cada um reciclasse , reduzisse e e reutilasse , seria muito bom.Muito bom pra ser verdade.

Os lixos , um grande problema no nosso planeta .

Os lixos estão se tornando um problema sério no nosso planeta.Uma onde de lixo está formada no pacífico , entre a Califórnia e o Havaí.Todo o mundo vê anuncios para cuidar da água , economizar água ... mas parece que ninguém se importa com nada.Eu acho que quando piorar , quando não der mais para consertar , para limpar todo o lixo , para melhorar o planeta , ai as pessoas vão começar a se importar , porque quando começa a ficar sem solução as pessoas começam a se importam. E não pensam que quanto antes melhor.A cada dia que passa , o lixo aumenta ,mais animais morrem por causa do lixo.É tão simples jogar LIXO NO LIXO , não jogar lixos nas praias , levar uma sacolinha sempre com você na praia e você coloca todo o lixo dentro da sacola se não tiver lixo na praia , ou em qualquer lugar , ai você chega em casa e joga no lixo. Parece tão difícil assim ? Que dificuldade tem ?
 Esse vídeo é uma Carta Do Futuro de 2070 , uma suposição do que será em daqui a 60 anos.Algumas pessoas falam que é tudo mentira , que não acontecerá nada , mas se continuar assim , a situação do nosso planeta vai piorar , eu acho até que vai ser PIOR do que isso.


Lixo nos mares , Tartaruga com anel preso no casco .


Imagem do Lixão do Oceano Pacífico
Ontem (15/02/09), o Programa Fantástico (Rede Globo) trouxe à tona um problema antigo produzido pelas sociedades: O Lixão do Pacífico. Muitas organizações já se pronunciaram a respeito desta mazela produzida por cada um de nós, quando despretenciosamente jogamos no rio, no mar ou galerias das redes de esgoto objetos que se tornarão lixo.
Ações sem culpas tem provocados imagens como esta aí em cima…

Localização do Lixão do Pacífico 
Entre o litoral da Califórnia e o Havaí, uma área enorme ganhou um triste apelido: o Lixão do Pacífico. Levadas pela corrente marítima, toneladas e toneladas de sujeira, produzidas pelo homem, se acumulam num lugar que já foi um paraíso.
Um oceano de plástico, uma sopa intragável, de tamanho incerto e aproximadamente 1,6 mil quilômetros da costa entre a Califórnia e o Havaí e que, segundo estimativas, seria maior do que a soma de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás.
É o Pacífico, o maior dos oceanos, agredido pela humanidade onde a humanidade raramente chega. Há plástico e plâncton, lixo e alimento, tudo misturado. Poluindo o paraíso, confundindo as aves, criando anomalias – como a tartaruga que cresceu com um anel de plástico em volta do casco (imagem abaixo) – e matando os moradores do mar.

Mas qual será afinal o tamanho exato dessa gigantesca massa de lixo que se acumula no Oceano Pacifico? Será que a gente ainda tem tempo para limpar tudo isso? E os animais? Se adaptam ou sofrem as consequências?
Charles Moore viajava pelo Pacífico, entre o Havaí e a Califórnia, quando resolveu arriscar um novo caminho. “Foi perturbador. Dia após dia não víamos uma única área onde não houvesse lixo. E tão distantes do continente”, lembra o capitão.
Como um descobridor nos tempos das Navegações, Charles Moore foi o primeiro a detectar a massa de lixo. E batizou o lugar de Lixão do Pacífico. Primeiro, viu pedaços grandes de plástico, muitos deles transformados em casa para os mariscos. Depois, quando aprofundou a pesquisa, o capitão descobriu que as águas-vivas estavam se enrolando em nylon e engolindo pedaços de plástico. O albatroz tinha um emaranhado de fios dentro do corpo.
“Antes não havia plástico no mar, tudo era comida. Então os animais aprenderam a comer qualquer coisa que encontram pela frente. Você pode ver que eles tentaram comer isso [pedaço de embalagem]. Mas não conseguiram”, diz o capitão.
Com a peneira na popa, o capitão e sua equipe filtram a sopa de plástico e fazem medições. Já descobriram, por exemplo, que 27% do lixo vem de sacolas de supermercado. Em uma análise feita com 670 peixes, encontraram quase 1,4 mil fragmentos de plástico.
São informações valiosas, fonte de pesquisa e argumentos para a grande denúncia de Charles Moore: “Gostaria que o mundo inteiro percebesse que o tipo de vida que estamos levando, isso de jogar tudo fora, usar tantos produtos descartáveis, está nos matando. Temos que mudar, se quisermos sobreviver.”
Lixo no Rio Tietê
 Um gesto despreocupado, uma simples garrafa de plástico esquecida em uma praia da Califórnia. Muitas vezes ela é devolvida pelas ondas e recolhida pelos garis. Mas grande parte do material plástico que é produzido nessa região acaba embarcando em uma longa e triste viagem pelo Oceano Pacifico.
Pode ser também depois de uma tempestade. O plástico jogado nas ruas é varrido pela chuva, entra nas galerias fluviais das cidades e chega até o mar; ou vem de rios poluídos que desembocam no oceano.
No caminho, os dejetos do continente se juntam ao lixo das embarcações e viajam até uma região conhecida como o Giro do Pacífico Norte. Diversas correntes marítimas que passam às margens da Ásia e da América do Norte acabam formando um enorme redemoinho feito de água, vida marinha e plástico.
Mas, outra vez uma tempestade, um vento forte, talvez, e parte do lixo viaja para fora da sopa, até uma praia distante.
Estamos numa praia linda e deserta de uma região praticamente desabitada do Havaí. Não era para ser um paraíso ecológico? Mas Kamilo Beach recebe tantos dejetos marítimos que acabou virando um lixão a céu aberto. Basta procurar um pouquinho para entender a origem de todo o plástico que chega até a praia. Em uma embalagem, caracteres chineses. Uma bóia de pescadores provavelmente veio do Japão. Um pouco mais adiante, há o pedaço de um tanque de plástico com ideogramas coreanos.
E olha que Kamilo Beach está mais de 1 mil quilômetros distante do Lixão do Pacífico, no extremo sudoeste da ilha de Hilo, no Havaí. Kamilo Beach dificilmente vê um gari. O plástico que chega lentamente pelo mar vai ficando esquecido no paraíso.
Há dois anos, depois que se mudaram para cá, Dean e Suzzane Frazer resolveram fazer de Kamilo um alerta planetário. Suzanne pergunta: “Será que o governo japonês, por exemplo, sabe quanto plástico o Japão está mandando para o Havaí?”
Dean vem trazendo um galão que, sem dúvida, chegou da Ásia. Tem também tubo de shampoo usado nos Estados Unidos e sacos de plástico sabe-se lá de onde. Agora, são todos farrapos do mar. As mordidas impressas no plástico levaram os ambientalistas a mudar de alimentação.
“O que acontece é que as toxinas estão se acumulando ao longo da cadeia alimentar. Os predadores no topo da cadeia, que somos nós, estamos comendo plástico também“, alerta Suzzane Fraser.
O casal toma notas, calcula as quantidades, recolhe o equipamento de pesca para saber os pesos e as medidas de cada tipo de poluição. Não é pessimismo. Por enquanto, praticamente nada está sendo feito e não dá para dizer que existe um ou outro culpado. Estamos todos com as mãos completamente sujas de plástico.
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Thilafushi é a ilha de lixo das Maldivas
Haveria depósito de lixo em cinco régiões dos oceanos. Nas Ilhas Maldivas, no Oceano Índico, uma nova ilha está sendo criada. É uma ilha de lixo. Em pouco menos de duas décadas, a ilha já tem 50 mil metros quadrados e abriga indústrias e depósitos. Caminhões chegam em barcos o tempo todo.
O lixo orgânico é queimado na hora. Garrafas de plástico e pedaços de metal são separados e exportados para Índia, onde são reciclados. O resto forma a base do território que avança sobre o oceano.
O nativos das Maldivas se recusam a fazer esse tipo de trabalho. Eles ganham mais se passarem o dia inteiro na praia, só pescando. Por isso, os trabalhadores do lixão são 150 imigrantes de Bangladesh, que aceitam trabalhar ganhando o equivalente a US$ 60 e US$ 100 por mês.
A maior parte do lixo vem da capital, Malé, que concentra 100 mil habitantes, um terço da população do país. Mas os 10 mil turistas que visitam as ilhas por dia provocaram uma explosão na produção de lixo e a criação da ilha das Maldivas que ninguém quer visitar.

quarta-feira, julho 21, 2010

Japão cria pilha que se autocarrega.

Japão cria pilha que se autocarrega
Gerador da Brother que pode substituir pilha AA


SÃO PAULO - São Paulo - A empresa japonesa Brother Industries apresentará nesta semana, durante o evento Techno-Frontier 2010, em Tóquio, um modelo de gerador que produz energia a partir da vibração.
O produto, com o formato de baterias AA ou AAA, pode substituir pilhas e ser recarregada ao ser chacoalhada.


 É que dentro da "pilha" há um gerador de indução eletromagnética e um capacitor de dupla camada. "O novo gerador irá eliminar a necessidade de substituir baterias e contribuir para a redução da quantidade de lixo", disse a companhia ao blog Tech-On.
Conforme informações divulgadas pelo site, o gerador poderá ser usado em dispositivos que não usem eletricidade continuamente e que tenham consumo de aproximadamente 100mW - um controle remoto ou uma lanterna pequena, por exemplo.

China tenta limpar mancha de óleo de 50 km2

China tenta limpar mancha de óleo de 50 km2
Porto de Dalian, na China


SÃO PAULO -  Durante todo o fim de semana, autoridades chinesas tentaram conter os estragos causados pela explosão de dois oleodutos no mar Amarelo.
Uma enorme mancha de óleo, de 50 km2, se espalha na região próxima ao porto de Dalian deste sexta-feira. Estima-se que 1.650 toneladas de óleo tenham vazado.


Segundo a BBC, nãos e sabe ainda o que causou o acidente com os dois dutos da empresa China Petroleum Corp (CNPC), porém a primeira explosão aconteceu enquanto um navio vindo da Libéria descarregava petróleo.
Com o incidente, um fogo intenso queimou por mais de 15 horas e foram necessários dois mil bombeiros para apagar as chamas. Felizmente, não há registros de mortos ou feridos.
A CNPC informou que as válvulas de segurança que controlam o fluxo de petróleo foram ativadas e o vazamento foi controlado. Estão sendo usados mais de sete mil metros de bóias para conter a mancha no mar.
Em um coletiva de imprensa transmitida pela Phoenix TV, o secretário Xu Guochen, de Dalian, disse que a limpeza da área atingida deverá levar cinco

China ultrapassa EUA no consumo de energia.

China ultrapassa EUA no consumo de energia
Fila para abastecer: consumo energético chinês demandará investimento da ordem dos US$4 trilhões nos próximos 20 anos




SÃO PAULO - País devorou um total de 2,252 milhões de toneladas equivalentes de petróleo no ano passado, cerca de 4% a mais que os EUA.
Impulsionada por anos de crescimento econômico acelerado, a China é agora o maior consumidor de energia do mundo, removendo os Estados Unidos do posto que ocupou por mais de um século. As informações da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) foram publicadas nesta segunda pelo jornal The Wall Street Journal.


A agência, sediada em Paris, cujas previsões são geralmente consideradas como indicadores de parâmetro para a indústria de energia, disse que a China devorou um total de 2,252 milhões de toneladas equivalentes de petróleo no ano passado, ou cerca de 4% a mais que os EUA, que queimou 2.170 milhões de toneladas de óleo equivalente.
A métrica de petróleo equivalente representa todas as formas de consumo de energia, incluindo petróleo bruto, nuclear, carvão, gás natural e de fontes renováveis como a energia hidráulica. Para se ter uma idéia da rapidez com que o país asiático superou a maior potência econômica mundial em demanda energética, o consumo total na China era apenas metade do americano há 10 anos.
Em entrevista ao jornal americano, o economista-chefe do IEA, Fatih Birol, afirmou que a superação chinesa sobre os EUA "simboliza o início de uma nova era na história da energia, já que os americanos tinha sido o maior consumidor global de energia desde 1900".
A procura voraz da China por energia ajuda a explicar porque o país que recebe a maior parte de sua eletricidade a partir do carvão, o mais poluente dos combustíveis fósseis, também passou os EUA em 2007 como maior emissor mundial de emissões de dióxido de carbono e outros gases.
Se for analisada apenas a demanda por petróleo, os EUA ainda são o maior consumidor desta fonte energética por uma larga margem, passando, em média, cerca de 19 milhões de barris por dia. A China ocupa um distante segundo lugar com cerca de 9,2 milhões de barris por dia.
Entretanto, segundo o The Wall Street Journal, muitos analistas de petróleo acreditam que a demanda bruta americana atingiu o seu máximo, sendo improvável que cresça muito nos próximos anos.
Diante desse novo cenário, continua o jornal, "a diminuição da intensidade energética da economia norte-americana seria uma razão chave para investidores, como a General Electric Co., vislumbrarem a China como um motor de crescimento futuro".
Para continuar alimentando a economia e evitar apagões e falta de combustível, a China precisará de 4 trilhões de dólares em investimentos em energia total nos próximos 20 anos, afirma o economista-chefe da IEA.
Birol, que já foi economista consultor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), disse, ainda, que o país espera criar nos próximos 15 anos cerca de 1.000 gigawatts de nova capacidade de geração de energia. Isso é o mesmo que o montante total da capacidade de geração de eletricidade dos EUA atualmente.

MPF abre inquérito de utensílios plásticos

SÃO PAULO - O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo abriu um inquérito civil público para apurar as supostos efeitos nocivos do Bisfenol A, substância usada na produção de alguns utensílios plásticos.
Segundo o procurador Jefferson Aparecido Dias, o produto já foi proibido no Canadá, na Costa Rica e algumas regiões dos Estados Unidos por suspeita de causar disfunções no sistema endócrino e reprodutor.


A maior preocupação é com a presença do Bisfenol em recipientes que contém alimentos, como garrafas d' água e mamadeiras. Em utensílios que são aquecidos, o calor pode fazer com que parte da substância se misture com o alimento.
A investigação, que pode durar até um ano, terá início com o posicionamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Dias quer saber se o órgão reconhece os riscos a saúde apontados em pesquisas no exterior. “Dependendo da resposta, outros órgãos poderão ser consultados.”,
Um ponto que chama atenção do procurador é o fato de não haver indicação nos produtos que utilizam o Bisfenol. “Há dificuldade do cidadão saber se aquele produto tem ou não a substância.”
A Anvisa disse, por meio de nota, que o uso do Bisfenol foi aprovado em uma resolução conjunta com os outros países do Mercosul. “A norma sobre materiais plásticos destinados à elaboração de embalagens e equipamentos em contato com alimentos foi revisada dentro do bloco econômico no começo de 2008 e incorporada a legislação nacional por meio da RDC 17/2008 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, afirma o comunicado.
Dentro dos limites estabelecidos, a agência garante que não há risco na utilização de produtos com a presença da substância. “O limite estabelecido foi o de 0,6 miligrama do produto para cada quilo da embalagem. Dentro desse parâmetro a substância não oferece risco para a saúde da população.”
O presidente da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Nelson Pereira dos Reis, confirmou que dentro dos limites o Bisfenol não representa perigo. Segundo ele, mesmo com parte da substância pode se misturando ao alimento, se as normas de dosagem forem seguidas, a substância é eliminada rapidamente do organismo. “Ele é eficientemente metabolizado e excretado”, destacou.
A proibição do Bisfenol em alguns países se deve, de acordo com Pereira, a decisões políticas não embasadas em fatos científicos. “Não há nada cientificamente comprovado que o uso do Bisfenol A ofereça risco à saúde”.
A substância é utilizada, segundo ele, apenas em uma pequena parte dos produtos feitos de plástico. “O Bisfenol é utilizado na fabricação de policarbonados, o que perto do conjunto dos plásticos é uma parte muito pequena, perto de 1%.”
Apesar de garantir a segurança do produto, o presidente da Abiquim disse que “testes adicionais são bem-vindos”.

Google faz acordo para usar energia eólica

SÃO PAULO - A unidade de energia do Google fez um acordo para comprar energia eólica da ExtEra Energy pelos próximos 20 anos, para alimentar seus centros de dados.
O acordo vem menos de três meses depois de a gigante da internet ter investido US$ 38,8 milhões em duas fazendas de vento em Dakota  do Norte, desenvolvidas pela NextEra Energy Resources, e que gera energia suficiente para alimentar 55.000 lares.
A Google Energy começará a comprar energia eólica em 30 de julho, disse Urs Hoelze, vice-presidente sênior de operações do Google, em um blog.
"Incorporar uma quantidade dessas de energia eólica em nosso portfólio é complicado, mas essa energia é suficiente para abastecer diversas centrais de dados", acrescentou. O Google vem estimulando iniciativas contra a mudança climática por meio de seu braço filantrópico, o Google.org.
A empresa havia afirmado, em 2007, que iria investir em companhias e faria pesquisa própria para produzir energia renovável a preços competitivos. A unidade Google Energy, formada em dezembro de 2009, permite que a companhia adquira grandes quantidades de energia renovável no mercado.

Furnas pagará multa por apagão em 2003

Furnas pagará multa por apagão em 2003
BRASÍLIA - A interrupção no fornecimento de energia elétrica no Espírito Santo e em grande parte do Rio de Janeiro em abril de 2003 vai custar R$ 5 milhões em multa à empresa Furnas Centrais Elétricas. A multa, aplicada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), tinha sido contestada por Furnas, mas a Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu manter a punição na Justiça.
Na época da autuação, a Aneel disse que constatou falhas de procedimento de Furnas, em contradição às orientações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o que causou a interrupção na rede elétrica. A empresa alegou que foi autuada sem notificação prévia e intimação pessoal e solicitou a anulação do ato de infração aplicado pela Aneel ou a redução no valor da multa fixada. 
Recentemente, a 9ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal negou o pedido de Furnas, mantendo a aplicação da multa no valor estipulado pela Aneel. A empresa ainda não informou se irá recorrer da decisão

BP vende ativos para pagar estragos no Golfo do México

BP vende ativos para pagar estragos no Golfo
Gás do vazamento é queimado no Golfo


SÃO PAULO -  A British Petroleum anunciou ontem a venda de ativos para pagar pelos estragos causados no Golfo do México.
A Apache Corporation deverá pagar US$7 bilhões por propriedades no Texas, Novo México (EUA), oeste do Canadá e concessões de exploração em Badr El-din, Egito.


A decisão de venda segue a nova política da empresa de ampliar seu orçamento de “alienações” para US$10 bilhões.
Em comunicado, a BP disse que, nos últimos dois meses, o conselho considerou diversas opções para gerar o caixa necessário para arcar com as obrigações no vazamento.
As transações ainda estão sujeitas a algumas regulamentações e aprovações, mas devem ser finalizadas até o final do ano. A Apache deve depositar a primeira parte do pagamento, US$5 bilhões, em 30 de julho.
O vazamento no Golfo do México teve início em 20 de abril com a explosão da plataforma de petróleo Deepwater Horizon, operada pela BP. Todas as tentativas de conter o vazamento falharam – e o máximo que a empresa conseguiu foi colocar um sino provisório enquanto escava dois novos poços de alívio.

Ônibus em SP terá biocombustível

Ônibus em SP terá biocombustível inédito
SÃO PAULO - Nos próximos meses, as ruas de São Paulo servirão de pista de teste para uma minifrota de ônibus especiais. Eles vão rodar com um combustível inédito no País e menos poluente do que os de origem fóssil comuns: o diesel de cana-de-açúcar.
Desenvolvido pela subsidiária brasileira da empresa americana Amyris, o novo derivado é praticamente livre de enxofre e chega aos tanques dos veículos numa proporção inicial de 10% misturada ao diesel derivado do petróleo.


O primeiro ônibus a utilizar a solução foi abastecido nesta terça (20) durante cerimônia no terminal da empresa de transporte Viação Santa Brígida. Ao todo, três veículos movidos a mistura deverão percorrer regiões nevrálgicas da cidade, com altos índices de congestionamento e poluição.
Depois, eles terão suas performances comparadas a outros três veículos que realizam o mesmo percurso, abastecidos, entretanto, com o diesel comum. Ambas as frotas possuem motores iguais (veja foto do novo diesel na página seguinte).
Se bem sucedido no testdrive, que vai até dezembro, sob monitoramento da SPTrans (Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo), o novo biocombustível poderá ser usado por outros tipos de veículos, como caminhões e utilitários.
Estima-se que a redução de gases de efeito estufa pelo diesel de cana seja superior a 90% quando comparado ao derivado fóssil - média bem acima da alcançada por outros biocombustíveis em uso no mundo. O etanol da cana comercializado no Brasil, por exemplo, reduz em cerca de 80% as emissões; e o etanol de milho, utilizado nos EUA, apresenta redução de apenas 30%.
Os testes iniciais com o novo diesel foram feitos pela Mercedes-Benz, na empresa da fábrica em São Bernardo do Campo (SP). "Comparado ao diesel fóssil, mesmo em uma proporção tão pequena de 10%, o diesel produzido a partir da cana emite 9% menos material particulado na atmosfera, que é altamente prejudicial à saúde ", afirma o vice-presidente de ônibus para a América Latina da Mercedes-Benz, Ricardo Silva.

A Lua e as Exoluas

A lua e as exoluas


SÃO PAULO - Este ano, completam-se 400 anos desde que Galileu descobriu os quatro grandes satélites de Júpiter.
Lua, a original
Até Simon Marius e Galileu Galilei descobrirem quatro das luas de Júpiter, há 400 anos, a única lua conhecida era um objeto proeminente no céu da Terra à noite. Desde então, dezenas de satélites foram descobertos no Sistema Solar, mas a Lua ainda se destaca como um dos membros mais notáveis do clã.
Luas são raras no interior do Sistema Solar: Vênus e Mercúrio não têm nenhuma e as duas luas de Marte são pequenas pedrinhas se comparadas a nossa. Na verdade, a Lua pareceria mais à vontade se estivesse entre os satélites que orbitam os gigantes de gás. Suas dimensões generosas podem ser um refl exo de sua origem única. Acredita-se que os satélites se formam de duas formas: a partir da mesma nuvem de detritos que seu planeta-mãe ou como objetos errantes capturados pelo campo gravitacional do planeta. Nossa lua teve um nascimento mais sangrento, quando um grande protoplaneta colidiu com a Terra há 4,5 bilhões de anos e expeliu um anel brilhante de rochas derretidas e vaporizadas, que se condensaram para formar o satélite. Esse cataclismo pode ter sido um golpe de sorte para nós, já que a Lua ajuda a estabilizar a inclinação da Terra.
Há indícios de que os Estados Unidos abandonarão as missões tripuladas para a Lua num futuro próximo. Mas as perspectivas de longo prazo para a colonização humana da Lua ganharam força no ano passado, quando a nave Lcross, da NASA, encontrou a evidência mais concreta até o momento de água em estado líquido enterrada no polo sul lunar.
Além do nosso sistema: as exoluas
Se nosso Sistema Solar tem tantas luas, que tipo de satélites encontraríamos em outros sistemas de planetas da Via Láctea? Podem haver luas com climas temperados e habitáveis orbitando exoplanetas. Elas não estarão habitadas por vida inteligente, mas podem ser hábitat prováveis para a vida.
Encontrar uma lua circulando um planeta que orbita um sol distante parece difícil, mas a tecnologia pode permitir isso. A melhor forma de descobrir seria identifi car ciclos pelos quais um planeta passa em frente ao seu sol, diminuindo a quantidade de luz que vemos da Terra. O método já foi usado para encontrar planetas e poderia revelar exoluas. Como uma lua orbita um planeta, sua gravidade faz com que o movimento do planeta acelere ou diminua. Quanto maior a lua em relação a ele, maior o efeito. Um planeta como Netuno, situado numa área nem muito quente nem muito fria de um sistema solar teria uma lua do tamanho da Terra. Com uma atmosfera densa, ela poderia abrigar vida.

Reino Unido cria novo centro para observação da Terra a partir do espaço

O Reino Unido inaugurará um novo centro dedicado à observação da Terra a partir do espaço, que estará situado no International Space Innovation Center (ISIC), no sudeste da Inglaterra.
O centro será inaugurado em abril de 2011 em Harwell (Oxfordshire) e o objetivo é reunir todos os conhecimentos que possam ser obtidos em matéria de observação terrestre, além de fazer um acompanhamento dos satélites, segundo foi anunciado na feira aeronáutica de Farnborough.
Esse centro recolherá dados ambientais como os efeitos do desmatamento e analisará toda a informação procedente do espaço que possa ajudar os cientistas em tarefas ambientais.
Segundo o professor Alan O'Neill, diretor do centro nacional para a observação terrestre, citado pela BBC, "juntando o melhor de nossa ciência de base espacial com os pesquisadores do setor industrial aspiramos a desenvolver inúmeras aplicações".
No centro trabalharão até 40 cientistas, muitos dos quais com a missão de reunir e apresentar toda a informação enviada pelos satélites de observação ambiental.
Os dados estarão à disposição dos cientistas de todo o mundo e do público em geral.

Mapa pode resolver mistério do carbono




Um mapa inédito da altura das florestas no planeta deve ajudar cientistas a entender para onde vai o carbono que, aparentemente, “desaparece” nas contas de emissão e absorção


Além disso, os dados coletados dão informações sobre as características das florestas que podem ajudar também a controlar incêndios e entender o ecossistema.


Com os satélites Terra e Aqua, da Nasa, a equipe liderada por Michael Lefsky, da Universidade Estadual do Colorado, está construindo um inventário de quanto carbono as florestas guardam – um estudo da biomassa existente acima da superfície.


O mapa pretende estimar a quantidade de carbono presa nas florestas para responder à pergunta: o que acontece com os dois bilhões de toneladas “desaparecidas” de carbono a cada ano?


Estima-se que os seres humanos liberam sete bilhões de toneladas de carbono todos os anos, a maior parte na forma de CO2. Desse total, três bilhões acabam na atmosfera e dois bilhões nos oceanos. Mas ainda é incerto o que acontece com os outros dois bilhões. Cientistas suspeitam que as florestas os capturam e armazenam grande parte dele como biomassa durante a fotossíntese.


A primeira versão do mapa, ainda considerada um rascunho, mediu 2,4% da superfície de florestas da Terra. Os satélites enviam pulsos de laser e observam quanto tempo leva para eles retornarem, comparando as medidas de retorno do solo e das copas das árvores.


Foram mais de 250 milhões de pulsos coletados durantes sete anos que, combinados com dados do Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS), ouro instrumento a bordo dos satélites, permitiram a criação do mapa. As análises mediram a média de altura a cada 5 km2 de vegetação.


O resultado mostra aglomerados de florestas altas na nordeste pacífico da América do Norte e partes do sudeste da Ásia. Florestas mais baixas estão espalhadas no Canadá e Eurásia. As florestas coníferas temperadas, muito úmidas e com árvores grandes como sequóias chegam a copas de 40 metros. Em contraste, florestas boreais têm árvores de 20 metros. Florestas tropicais chegam a 25 metros, a mesma altura achada em áreas temperadas comuns na Europa e Estados Unidos.


Quando ficar pronto, o inventário completo da biomassa pode ajudar na construção de modelos climáticos e guiar novas políticas para minimizar o impacto humano. Já as alturas das copas podem ser usadas em modelos que ajudem a prever como incêndios se espalham, por exemplo, ou usadas para entender a adaptação de espécies e ambientes.

Deslizamento de terra dealoja 25 em Caxias do Sul - RS

O deslizamento de uma encosta, provocado pela chuva, forçou 25 pessoas a deixarem seis casas em Caxias do Sul, no nordeste do Rio Grande do Sul, na madrugada de hoje. Não houve feridos.
Os moradores, que procuraram abrigo com parentes e amigos, terão de esperar por avaliações da Defesa Civil para saber se poderão voltar para suas residências ou terão de abandoná-las definitivamente.
O Rio Grande do Sul está sob uma sucessão de ondas de frio e chuvas fortes desde o dia 19. Uma pessoa morreu de hipotermia em São Valentim, no sábado, 17. Os navios não puderam atracar e deixar o porto do Rio Grande ontem por causa do vento.
O 8º Distrito de Meteorologia gaúcho emitiu aviso informando que há condições para a ocorrência de chuvas, acompanhadas de descargas elétricas, rajadas de vento e eventual queda de granizo em áreas isoladas do oeste, centro e sul do Estado amanhã, quando a temperatura deve oscilar entre três e 23 graus.


Astrônomos batem recorde ao descobrir estrela 320 vezes maior que o Sol

Uma equipe de astrônomos bateu recorde ao descobrir uma estrela com um peso de nascença 320 vezes maior do que o nosso Sol, a mais volumosa dentre as registradas até hoje, informou o Observatório Espacial Europeu (ESO) nesta quarta-feira.
A estrela, denominada R136a1, mede atualmente 265 massas solares e foi localizada a 165 mil anos-luz de distância da Terra com auxílio do telescópio VLT (Very large Telescope) da ESO, no Chile, auxiliada por informações do arquivo do telescópio espacial Hubble da Nasa e da Agência Espacial Europeia (ESA).
A R136a1 não é só a estrela mais volumosa já descoberta até o momento, como também é a mais luminosa: cerca de 10 milhões de vezes mais forte que o Sol.
A gigantesca massa solar compõe um grupo de estrelas quentes, jovens e maciças denominado RMC 136a, o ponto mais luminoso da Nebulosa da Tarântula, em uma de nossas galáxias vizinhas, a Grande Nuvem de Magalhães.
"Devido à raridade destes monstros, acho improvável que este novo recorde seja superado em pouco tempo", afirmou o diretor da equipe, o professor Paul Crowther, da Universidade de Sheffield, na Grã- Bretanha.
Outras estrelas menores, anãs-marrons, foram achadas na região medindo cerca de 80 vezes o tamanho de Júpiter. Segundo a ESO, algumas possuem temperaturas superficiais de 40 mil graus, "sete vezes mais quente que o nosso sol".
Se a R136a1 substituísse o nosso sol, "sua grande massa reduziria a duração do ano da Terra em três semanas e banharia a Terra com uma radiação ultravioleta incrivelmente intensa, tornando impossível a vida em nosso planeta", afirmou o professor Raphael Hirschi, da Universidade de Keele (Grã-Bretanha).
Estrelas entre oito e 150 massas solares costumam ter uma vida curta, explodindo como supernovas e "deixando para traz remanescentes exóticos como estrelas de nêutrons ou buracos negros", afirmou o ESO.

Obama assina maior lei de reforma de sistema financeiro

WASHINGTON - O presidente Barack Obama assinou nesta quarta-feira a lei mais abrangente da regulamentação financeira desde a Grande Depressão (1929). O conjunto de medidas assinado hoje visa proteger os consumidores e garantir a estabilidade econômica em Wall Street.
A lei foi promulgada quase dois anos após o colapso financeiro de 2008 nos Estados Unidos, que afetou o resto do mundo. A nova lei dá ao governo poderes para acabar com empresas que ameaçam a economia, cria uma nova agência para proteger consumidores e exige mais transparência os mercados financeiros que escaparam da vigilância dos reguladores.
Obama descreveu todas as regras como reformas de senso comum que irão ajudar as pessoas na sua vida cotidiana, como em casos de assinatura de contratos, entendimento sobre o conjunto de taxas em aplicações e informações sobre riscos.
O presidente dos Estados Unidos descreveu a nova lei como "a mais forte proteção ao consumidor da história.". Obama disse ainda, em meio a aplausos durante discurso, que "devido à essa lei, o povo americano nunca mais será convidado a pagar a conta pelos erros de Wall Street."
Os republicanos consideram a lei um fardo sobre os bancos pequenos e empresas. Eles dizem que a sua prática prejudicará os consumidores e impedirá o crescimento das taxas de emprego. O deputado republicano Darrell Issa, da Califórina, diz que a nova lei ignora o verdadeiro motivo da crise financeira.
Em resposta às críticas, Obama disse que uma recessão como a que aconteceu foi parcialmente causada por problemas no sistema financeiro e que isso não pode acontecer novamente.
"Eu propus um conjunto de reformas que capacitam os consumidores e os investidores a trazerem luz aos negócios sombrios que causaram a crise financeira, e para por um ponto final no endividamento dos contribuintes de uma vez por todas. Hoje, graças a um grande número de pessoas nesta sala, essas reformas tornaram-se lei", disse Obama.

segunda-feira, julho 19, 2010

Novos vazamentos no Golfo podem não ter relação com poço danificado

O funcionário do governo dos Estados Unidos que comanda as operações de resposta ao vazamento de petróleo no Golfo do México, almirante Thad Allen, afirmou nesta segunda-feira que novas infiltrações encontradas próximo ao poço danificado, no leito do oceano, podem não estar relacionadas ao vazamento principal, que teve início em 20 de abril.
Segundo Allen, "não há indícios" de que as "anomalias" encontradas na região depois que a petroleira britânica BP instalou um novo dispositivo que aparentemente conseguiu interromper o vazamento, na última quinta-feira, estejam relacionadas à operação de contenção.
"Houve três grandes áreas de anomalias que foram detectadas desde 17 de julho.(...) Nós não acreditamos que elas estejam relacionadas ao teste de integridade do poço", disse.
Como consequência, o governo dos Estados Unidos autorizou que a BP continue os testes de pressão no dispositivo de contenção por mais 24 horas. A empresa se comprometeu a continuar monitorando a possível aparição de novos vazamentos no solo do oceano.
Com a decisão, o dispositivo que está sobre o poço continuará instalado. Com ele, a BP espera poder interromper o fluxo de óleo sem que novos vazamentos surjam no leito marítimo.
Se estes testes falharem, o poço terá de ser reaberto e petróleo voltará a vazar.
Neste final de semana, a constatação dos novos vazamentos nestas três áreas fez com que o governo americano solicitasse à BP um relatório urgente sobre a possível relação das infiltrações com o dispositivo colocado sobre o poço.
Natural
Cientistas temem que a tampa colocada no poço possa desviar o fluxo do óleo para as rochas ao redor, o que poderia gerar outros vazamentos no longo prazo.
Mas Allen afirmou que os vazamentos detectados até agora podem não ter relação com os testes.
Vazamentos de óleo e gás podem acontecer de maneira natural. O grande fluxo de óleo do poço nos últimos meses pode ter impossibilitado que estas infiltrações naturais fossem detectadas antes.
A BP espera que as válvulas do dispositivo que atualmente está sobre o poço possam continuar fechadas até que uma operação para interromper completamente o vazamento possa ser feita, o que a empresa espera que ocorra em menos de duas semanas.
O almirante, no entanto, afirmou que não há garantias de que isso possa acontecer.
"Eu não estou preparado para dizer que o poço (danificado) permanecerá fechado até que o poço auxiliar (para controlar o vazamento) seja construído. Há muitas incertezas", disse.
O governo americano pediu que a BP esteja pronta para remover o dispositivo imediatamente caso novos vazamentos sejam confirmados. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.


domingo, julho 18, 2010

Animais em extinção , que danos á para o nosso planeta ?

Animais em extinção , que danos á para o nosso planeta ?
Cada espécie que desaparece causa um grande desequilíbrio ecológico no mundo, alterando hábitos alimentares e também modificando o ecossistema, com prejuízos enormes para a Natureza, Meio ambiente, outras espécies que ficam.

Secretaria estadual do Ambiente fiscaliza uso de sacos plásticos

RIO - A fiscalização para verificar se o comércio está cumprindo a lei do uso de sacolas plásticas começou nesta sexta-feira, mas consumidores e comerciantes ainda têm dúvidas. Cerca de 15 fiscais da Secretaria estadual do Ambiente estiveram em três supermercados na Tijuca, Zona Norte. Dos três, apenas a rede Supermarket foi notificada. O estabelecimento terá um prazo de sete dias para se adaptar.
O comércio tem três opções para se adequar: oferecer sacolas reutilizáveis por, no mínimo, 20 vezes; trocar 50 sacolas por um quilo de feijão ou arroz; ou ainda fornecer desconto de R$ 0,03 a cada cinco produtos comprados sem a utilização de sacola plástica.
A maioria dos supermercados fez a opção pelo desconto de R$ 0,03. De acordo com o deputado estadual e presidente da Comissão de Combate à Impunidade e pelo cumprimento das Leis da Alerj, Carlos Minc, a terceira proposta foi sugerida pelos próprios comerciantes.

Belo Monte ameaça nove espécies de peixes raros.

Levantamento mapeou 819 peixes em 540 bacias hidrográficas no país. Somente na bacia do Rio Amazonas, há 184 espécies raras. A construção da usina de Belo Monte, no Pará, ameaça a existência de nove espécies de peixes raros, segundo levantamento feito por um grupo de seis pesquisadores do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da ONG Conservação Internacional (CI-Brasil). O alerta para o perigo às espécies na Volta Grande do Xingu, onde Belo Monte deve ser erguida, é apenas um dos resultados da pesquisa inédita, que identificou 819 espécies de peixes raros de água doce no país.
As espécies raras ameaçadas na Volta Grande
Aequidens michaeli Anostomoides passionis Astyanax dnophos
Ossubtus xinguense Parancistrus nudiventris Pituna xinguensis
Plesiolebias altamira Simpsonichthys reticulatus Teleocichla centisquama
Com base na distribuição dessas espécies foram mapeadas 540 bacias hidrográficas consideradas como áreas-chave para a conservação dos ecossistemas aquáticos brasileiros.
Essas áreas-chave são lugares insubstituíveis que abrigam espécies de peixes que somente ocorrem lá e em nenhuma outra parte. Somente na Bacia do Rio Amazonas foram identificadas 124 microbacias e 184 espécies de peixes raros.
“Na região da Volta Grande do Xingu, temos quatro áreas críticas para conservação que possuem menos de 50% de sua vegetação remanescente”, explica Thaís Pacheco Kasecker, coordenadora de serviços ecossistêmicos do programa Amazônia da CI-Brasil.
Thaís aponta que, das nove espécies em perigo no local, duas certamente se extinguiriam com a construção da usina porque vivem em lagoas temporárias que desapareceriam com a obra.
Reprodução/Reprodução
Parancistrus nudiventis, uma das espécies ameaçadas na Volta Grande. (Foto: Reprodução)
Para as outras espécies, ainda é necessária uma avaliação de como são afetadas pela construção, já que, apesar de existirem em outras partes da Bacia do Xingu, alterações na altura da Volta Grande podem impedir seu ciclo de vida.
Segundo o estudo, apenas 26% das 540 bacias hidrográficas consideradas áreas-chave podem são razoavelmente protegidas. As áreas críticas levantadas pelos pesquisadores em todo o país abrigam 344 espécies endêmicas, ou seja, encontradas apenas em determinada região.
O estudo foi publicado nesta quarta-feira (30) na revista “PlosOne” e se baseia nas descobertas publicadas pelos ictiólogos brasileiros nas últimas duas décadas.

Mais de 100 animais desaparecem no zoológico de Guarulhos - SP

A polícia registrou o desaparecimento de mais de cem animais das jaulas do Zoológico Municipal de Guarulhos, na Grande São Paulo, nos últimos cinco anos.  O zoológico também recebeu denúncias de descaso com os animais, que não recebem o tratamento adequado. Só em 2010, um leão, uma iguana e três tamanduás morreram e, ao longo dos cinco anos, foram registradas pelo menos 40 mortes.  A polícia acredita que uma quadrilha internacional de tráfico de animais está envolvida nos roubos. Jaulas de animais em extinção como a arara azul foram arrombadas. Os muros de segurança também são muito baixos, o que facilita a invasão. Além disso, o local tem cerca de 70 mil m² e apenas dois guardas para vigiá-lo.

Ursos Polares estão perdendo gordura e massa corporal no Canadá

Ursos polares da Baía de Hudson, no Canadá, podem entrar em extinção nas próximas três décadas com o derretimento do gelo ártico e a redução do tempo de caça. Esta é a conclusão de um estudo da Universidade de Alberta, publicado na edição mais recente da revista “Biological Conservation”.
Os animais da baía, uma das 19 subpopulações existentes no Ártico, estão perdendo gordura e massa corporal conforme diminui o período em que passam sobre a camada de gelo flutuante. É neste local em que eles caçam suas principais presas, as focas aneladas e barbadas. O urso precisa acumular gordura suficiente no inverno, período em que o gelo está no auge, para sobreviver durante o verão, quando esta camada retrai para o litoral, impossibilitando a procura por comida.
O gelo, no entanto, tem se formado mais tarde no outono e derretido antes do previsto na primavera. Assim, os ursos têm gasto, em média, três semanas a mais em solo firme por ano, em relação ao que era registrado nos anos 80.
O aumento do jejum provoca mudanças visíveis no corpo da espécie. A redução do peso dos ursos da região é de, em média, 27 quilos. As fêmeas perderam 10% de seu comprimento. A população de ursos da baía diminuiu de 1.200 para 900 em poucas décadas.
Se o declínio da camada de gelo continuar como consequência natural do aquecimento global, teme-se que os ursos resistam, no máximo, de 25 a 30 anos. Há, porém, quem acredite que a espécie suma da baía em pouco mais de uma década se a camada de gelo encolher muito nos próximos anos.
A camada de gelo do Ártico registrou seu menor nível em setembro de 2007. Nos últimos dois anos, recuperou parte de sua área, mas voltou a perdê-la rapidamente este ano. A dependência que os ursos têm dela é há muito conhecida, o que tornou a espécie um ícone entre os militantes contra o aquecimento global. Até agora, porém, as previsões sobre a sua sobrevivência da espécie eram pouco mais do que chutes a esmo.
A pesquisa conduzida pela Universidade de Alberta foi a primeira a calcular a sobrevida dos ursos na baía com base em um modelo matemático. A fórmula combina o peso dos animais e sua capacidade de armazenamento de energia. Estes índices são conhecidos pela análise do ritmo de encolhimento do gelo flutuante e pelo tempo que o animal sobrevive sem caçar.
- O declínio gradual das condições físicas dos ursos ocorre desde os anos 80 – alerta o coordenador da pesquisa, Andrew Derocher. – Agora nós podemos relacionar este fenômeno com a perda da camada de gelo. E esses acontecimentos podem assumir uma velocidade dramática.

Temporada de observação de baleias recomeça na Bahia

Apesar dos milhares de quilômetros que separam a Antártica da América do Sul, mais precisamente do Brasil, as exuberantes baleias jubarte se deslocam, todo ano, para as águas tropicais do litoral brasileiro com o objetivo de se reproduzir.
O maior berço reprodutivo fica em Abrolhos, região costeira do sul da Bahia. O Estado tem nos meses de julho a novembro uma atração à parte: as baleias jubarte invadem o litoral baiano.
Durante a temporada, que teve início no começo de julho, é possível observar esses gigantescos animais por meio do turismo de observação de baleias, o “whalewatching”. Grandes e dóceis, os animais fazem acrobacias surpreendentes em pleno mar.
Com o lema “troque o arpão por uma câmera”, a prática é uma das ferramentas de sensibilização do Instituto Baleia Jubarte (IBJ), com sede em Caravelas, extremo sul da Bahia, e na Praia do Forte, no litoral norte de Salvador.
De acordo com Sérgio Cipolotti, biólogo e educador ambiental do IBJ, “esse turismo, além de incentivar a segurança das baleias, gera pesquisa e emprego, destaca a importância do meio ambiente e ainda aquece a economia local.”
Regulamentado pela portaria do Ibama de número 117/96, o turismo de observação é uma eficiente ferramenta de conservação das baleias e agrega valor econômico à proteção dos mamíferos, através da geração de renda para comunidades locais.
Na Bahia, os principais locais onde é possível realizar um cruzeiro de observação de baleias são Caravelas, Praia do Forte e Morro de São Paulo, com destaque para os dois primeiros, que abrigam bases do Instituto Baleia Jubarte. Os passeios custam em média R$ 150 e são realizados por operadoras certificadas pelo IBJ.
Encalhe de baleias
O crescimento da população de cetáceos no litoral baiano traz também o aumento do risco de encalhes. Além das causas naturais, como perda da rota migratória e doenças, há muitos outros fatores que podem levar uma baleia ou outro mamífero aquático a encalhar, tais como encalhe em redes de pesca, colisão com embarcações, poluição sonora provocada por explosões, tráfego de navios e construções diversas no ambiente marinho.
O Programa de Resgate do Instituto Baleia Jubarte, em parceria com Instituto de Mamíferos Marinhos, tem um telefone de emergência que funciona 24 horas para atender aos casos de encalhe.
Programa de Resgate (ligações a cobrar também são recebidas)
Praia do Forte: (0xx71) 3676-1463 e 8154-2131
Caravelas: (0xx73) 3297-1340 e 8802-1874

Segundo ONU - Política Negligencia ameaça de extinção dos animais

Lince ibérico está na lista dos animais ameaçados de extinção. (Foto: Reprodução/DW)
Todos os anos, no dia 22 de maio, as Nações Unidas alertam para a importância da biodiversidade como pressuposto da existência humana. Em 2010, eleito pela ONU como Ano Internacional da Biodiversidade, o tema vem ganhando destaque ainda maior. A relevância da biodiversidade para o desenvolvimento e para o combate à pobreza é o enfoque que as Nações Unidas escolheram para essa iniciativa.
Em sua terceira edição, o Panorama Global de Biodiversidade (Global Biodiversity Outlook ou GBO-3, na sigla em inglês), divulgado no último dia 10, apontou que a extinção das espécies prossegue de forma desenfreada e por isso o empenho em defesa da biodiversidade é cada vez mais urgente.
Fracasso das metas de 2002
O documento alerta para o fato de que o atual processo de destruição do meio ambiente poderá ser irreversível. Sob especial ameaça estão a floresta tropical amazônica e os recifes de coral, ecossistemas cuja destruição teria graves consequências para todas as formas de vida na Terra, aponta o relatório das Nações Unidas.
“Diversos países são cegos para a enorme influência da biodiversidade e o seu papel no funcionamento dos ecossistemas”, afirmou o diretor executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Achim Steiner. Isso afeta tanto as florestas e as reservas de água potável, como o solo, os oceanos e a atmosfera. “Precisamos da biodiversidade mais do que nunca em um planeta que hoje tem 6,8 bilhões de pessoas e em 2050 terá 9 bilhões”, alertou Steiner.
A meta de reduzir significativamente a extinção de espécies até 2010, traçada por ocasião da cúpula internacional de desenvolvimento sustentável de Johanesburgo, em 2002, não foi atingida nem de longe, por país nenhum, constatou o relatório.
Além disso, a diversidade genética das plantas e dos animais aproveitados em diversos âmbitos de produção vem diminuindo. De acordo com as estimativas das Nações Unidas, quase um quarto das espécies vegetais está ameaçado de extinção. Entre 1970 e 2006, a população de animais vertebrados decresceu quase um terço, por exemplo.
O relatório das Nações Unidas, baseado em 110 estudos nacionais sobre a biodiversidade, aponta três ecossistemas ameaçados de danos irreparáveis. A mudança climática e o desmatamento da Amazônia poderão ocasionar um abrangente processo de extinção de espécies e a floresta tropical poderá se transformar numa vegetação análoga à savana. Além disso, a diminuição das populações de peixes contribui para a multiplicação acelerada de algas, algo que poderá saturar os lagos de água doce. Por fim, o aumento da temperatura da água em todo o globo e a acidificação dos mares representam graves ameaças para os recifes de coral nos trópicos.
Globalização das espécies
O impacto do aquecimento global, uma das principais causas de ameaça aos ecossistemas, é bastante diversificado nas várias regiões do mundo. Na parte do planeta onde se concentram as nações industrializadas, é provável que o aquecimento leve a um aumento temporário das espécies, ao contrário do que deverá ocorrer no hemisfério sul. Isso foi o que apontou um estudo das universidades de Yale, Göttingen e Bonn divulgado no final de março passado.
A pesquisa revela que a tendência no mundo vegetal é de uma uniformização na distribuição mundial das espécies, ou seja, uma tendência de globalização ecológica. Isso deverá ocorrer em detrimento da singularidade das espécies vegetais.
Regiões hoje frias e úmidas poderão passar a servir de habitat para um número maior de espécies. Para territórios mais secos e quentes nos trópicos e subtrópicos, as perspectivas de manutenção da biodiversidade são bem piores. Um dos efeitos mais graves do aquecimento global deverá ser a extinção de inúmeras espécies na floresta amazônica, preveem os cientistas.
Súbito ponto de desequilíbrio
Mesmo que muitos projetem esses cenários apocalípticos para um futuro longínquo, Paul Leadley, professor de Ecologia na Universidade de Paris, alerta: “Muitos dizem que a gradativa extinção das espécies vai aumentar até surgirem danos de dimensão catastrófica. No entanto, não sabemos quando esses acontecimentos repentinos podem acontecer, pois o contexto é de grande complexidade”.
Ponto de desequilíbrio é a expressão usada por cientistas para descrever o momento em que sistemas inteiros entram em colapso, destruindo outros numa reação em cadeia, a ponto de as consequências serem absolutamente irreversíveis. O recente relatório das Nações Unidas aponta 13 pontos de desequilíbrio iminentes, mas na realidade existiriam centenas mais.
Por ocasião da divulgação do relatório, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, exigiu que o problema recebesse prioridade “em todos os âmbitos e setores econômicos nos quais se requerem decisões urgentes”.
A gravidade desse quadro, acirrada pela falta de ação da comunidade internacional diante do problema, levou Achim Steiner a propor a criação de um conselho científico mundial para a biodiversidade. A meta desse grêmio, a ser fundado em junho, é promover um diálogo mais intenso entre cientistas e políticos.

O Ozônio

                                               O Ozônio
O Ozônio é de composição molecular (O3), se forma quando as moléculas de oxigênio (O2), se rompem devido à radiação ultravioleta e os átomos separados combinam-se individualmente com outras moléculas de oxigênio. Sua coloração é azul pálida. Este gás é extremamente oxidante e reativo, sua ocorrência natural é feita na estratosfera, entre trinta e cinqüenta quilômetros de altitude.
No final do século XX foram constatadas formações e ampliações de buracos na camada de ozônio, principalmente sobre o Pólo Sul. Acredita-se que grande parte do aumento do buraco da camada de Ozônio ocorre devido ao uso desenfreado de produtos à base clorofluorcarbonos (CFCs) e hidrocarbonetos alifáticos halogenados, que liberam gases destruidores do Ozônio. E, graças á mistura do hidrogênio com o oxigênio e gotículas de água.


O buraco na camada de ozônio é um fenômeno que ocorre somente durante uma determinada época do ano, entre agosto e início de novembro (primavera no hemisfério sul).
Quando a temperatura se eleva na Antártica, em meados de novembro, a região ainda apresenta um nível abaixo do que seria considerado normal de ozônio.
No decorrer do mês, em função do gradual aumento de temperatura, o ar circundante à região onde se encontra o buraco inicia um movimento em direção ao centro da região de baixo nível do gás.
Desta forma, o deslocamento da massa de ar rica em ozônio (externa ao buraco) propicia o retorno aos níveis normais de ozonificação da alta atmosfera fechando assim o buraco.
A Organização Meteorológica Mundial (WMO) no seu relatório de 2006 prevê que a redução na emissão de CFCs, resultante do Protocolo de Montreal, resultará numa diminuição gradual do buraco de ozônio, com uma recuperação total por volta de 2065. No entanto, essa redução será mascarada por uma variabilidade anual devida à variabilidade da temperatura sobre a Antártica. Quando os sistemas meteorológicos de grande escala, que se formam na troposfera e sobem depois à estratosfera, são mais fracos, a estratosfera fica mais fria do que é habitual, o que causa um aumento do buraco na camada de ozônio. Quando eles são mais fracos (como em 2002), o buraco diminui.


Como se forma o Ozônio
O ar que nos rodeia contém aproximadamente 20% de Oxigênio. A molécula de oxigêno pode ser representada como O2, ou seja, dois átomos de Oxigênio quimicamente ligados. De forma simplista, é o Oxigênio molecular que respiramos e unido aos alimentos que nos dá energia. A molécula de ozônio é uma combinação molecular mais rara dos átomos de oxigênio, sendo representada como O3. Para sua criação é necessária uma certa quantidade de energia. Uma centelha elétrica, por exemplo.
Suponhamos que tenhamos um vazamento de alta tensão num determinado circuito elétrico hipotético (ou uma descarga atmosférica, outro exemplo). No momento da passagem do arco voltaico pelo ar temos uma liberação de energia. Logo:
O2 + energia -> O + O (O significado da flecha é: Transformado em)
Traduzindo: Uma molécula de Oxigênio energizada é transformada em dois átomos de Oxigênio livres.
Os átomos de Oxigênio livres na atmosfera são reativos quimicamente, logo deverão se combinar com moléculas próximas para se estabilizar.
Imaginemos que tenhamos adjacentes aos átomos livres de oxigênio moléculas de oxigênio e outras quaisquer. Chamemos as segundas deM (de molécula).
Logo teremos:
O + O2 + M -> O3 + M
Traduzindo: Um átomo livre de Oxigênio com uma molécula de Oxigênio e uma molécula qualquer são transformados em Ozônio e uma molécula qualquer.
Aquela molécula qualquer não é consumida pela reação, porém é necessária para que possa se realizar. Na verdade M é um catalisador, pode ser no caso da atmosfera da Terra o nitrogênio molecular (N2), onde M=N2, por exemplo.
Portanto, esta é uma das formas mais comuns de se produzir ozônio. Outras seriam fornos industriais, motores automotivos entre outros que produzem o gás. Na baixa atmosfera o ozônio é reativo e contribui para a poluição atmosférica industrial, sendo considerado um veneno.


O Fitoplâncton e a cadeia alimentar: As medições das populações desses organismos microscópicos sob o raio de ação do buraco da camada de ozônio demonstraram uma redução de 25% desde o começo do século XXI até o ano de 2003, nas águas marinhas antárticas. A morte destes microorganismos causa uma redução da capacidade dos oceanos em extrair o dióxido de carbono da atmosfera, contribuindo para o aquecimento global. Com a morte do fitoplâncton, o zooplâncton não sobrevive. Sem zooplâncton, o krill deixa de existir, diminuindo a população dos peixes dos oceanos e assim por diante. Logo, a ozonosfera é primordial para que haja vida no planeta Terra.