quarta-feira, julho 21, 2010

Japão cria pilha que se autocarrega.

Japão cria pilha que se autocarrega
Gerador da Brother que pode substituir pilha AA


SÃO PAULO - São Paulo - A empresa japonesa Brother Industries apresentará nesta semana, durante o evento Techno-Frontier 2010, em Tóquio, um modelo de gerador que produz energia a partir da vibração.
O produto, com o formato de baterias AA ou AAA, pode substituir pilhas e ser recarregada ao ser chacoalhada.


 É que dentro da "pilha" há um gerador de indução eletromagnética e um capacitor de dupla camada. "O novo gerador irá eliminar a necessidade de substituir baterias e contribuir para a redução da quantidade de lixo", disse a companhia ao blog Tech-On.
Conforme informações divulgadas pelo site, o gerador poderá ser usado em dispositivos que não usem eletricidade continuamente e que tenham consumo de aproximadamente 100mW - um controle remoto ou uma lanterna pequena, por exemplo.

China tenta limpar mancha de óleo de 50 km2

China tenta limpar mancha de óleo de 50 km2
Porto de Dalian, na China


SÃO PAULO -  Durante todo o fim de semana, autoridades chinesas tentaram conter os estragos causados pela explosão de dois oleodutos no mar Amarelo.
Uma enorme mancha de óleo, de 50 km2, se espalha na região próxima ao porto de Dalian deste sexta-feira. Estima-se que 1.650 toneladas de óleo tenham vazado.


Segundo a BBC, nãos e sabe ainda o que causou o acidente com os dois dutos da empresa China Petroleum Corp (CNPC), porém a primeira explosão aconteceu enquanto um navio vindo da Libéria descarregava petróleo.
Com o incidente, um fogo intenso queimou por mais de 15 horas e foram necessários dois mil bombeiros para apagar as chamas. Felizmente, não há registros de mortos ou feridos.
A CNPC informou que as válvulas de segurança que controlam o fluxo de petróleo foram ativadas e o vazamento foi controlado. Estão sendo usados mais de sete mil metros de bóias para conter a mancha no mar.
Em um coletiva de imprensa transmitida pela Phoenix TV, o secretário Xu Guochen, de Dalian, disse que a limpeza da área atingida deverá levar cinco

China ultrapassa EUA no consumo de energia.

China ultrapassa EUA no consumo de energia
Fila para abastecer: consumo energético chinês demandará investimento da ordem dos US$4 trilhões nos próximos 20 anos




SÃO PAULO - País devorou um total de 2,252 milhões de toneladas equivalentes de petróleo no ano passado, cerca de 4% a mais que os EUA.
Impulsionada por anos de crescimento econômico acelerado, a China é agora o maior consumidor de energia do mundo, removendo os Estados Unidos do posto que ocupou por mais de um século. As informações da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) foram publicadas nesta segunda pelo jornal The Wall Street Journal.


A agência, sediada em Paris, cujas previsões são geralmente consideradas como indicadores de parâmetro para a indústria de energia, disse que a China devorou um total de 2,252 milhões de toneladas equivalentes de petróleo no ano passado, ou cerca de 4% a mais que os EUA, que queimou 2.170 milhões de toneladas de óleo equivalente.
A métrica de petróleo equivalente representa todas as formas de consumo de energia, incluindo petróleo bruto, nuclear, carvão, gás natural e de fontes renováveis como a energia hidráulica. Para se ter uma idéia da rapidez com que o país asiático superou a maior potência econômica mundial em demanda energética, o consumo total na China era apenas metade do americano há 10 anos.
Em entrevista ao jornal americano, o economista-chefe do IEA, Fatih Birol, afirmou que a superação chinesa sobre os EUA "simboliza o início de uma nova era na história da energia, já que os americanos tinha sido o maior consumidor global de energia desde 1900".
A procura voraz da China por energia ajuda a explicar porque o país que recebe a maior parte de sua eletricidade a partir do carvão, o mais poluente dos combustíveis fósseis, também passou os EUA em 2007 como maior emissor mundial de emissões de dióxido de carbono e outros gases.
Se for analisada apenas a demanda por petróleo, os EUA ainda são o maior consumidor desta fonte energética por uma larga margem, passando, em média, cerca de 19 milhões de barris por dia. A China ocupa um distante segundo lugar com cerca de 9,2 milhões de barris por dia.
Entretanto, segundo o The Wall Street Journal, muitos analistas de petróleo acreditam que a demanda bruta americana atingiu o seu máximo, sendo improvável que cresça muito nos próximos anos.
Diante desse novo cenário, continua o jornal, "a diminuição da intensidade energética da economia norte-americana seria uma razão chave para investidores, como a General Electric Co., vislumbrarem a China como um motor de crescimento futuro".
Para continuar alimentando a economia e evitar apagões e falta de combustível, a China precisará de 4 trilhões de dólares em investimentos em energia total nos próximos 20 anos, afirma o economista-chefe da IEA.
Birol, que já foi economista consultor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), disse, ainda, que o país espera criar nos próximos 15 anos cerca de 1.000 gigawatts de nova capacidade de geração de energia. Isso é o mesmo que o montante total da capacidade de geração de eletricidade dos EUA atualmente.

MPF abre inquérito de utensílios plásticos

SÃO PAULO - O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo abriu um inquérito civil público para apurar as supostos efeitos nocivos do Bisfenol A, substância usada na produção de alguns utensílios plásticos.
Segundo o procurador Jefferson Aparecido Dias, o produto já foi proibido no Canadá, na Costa Rica e algumas regiões dos Estados Unidos por suspeita de causar disfunções no sistema endócrino e reprodutor.


A maior preocupação é com a presença do Bisfenol em recipientes que contém alimentos, como garrafas d' água e mamadeiras. Em utensílios que são aquecidos, o calor pode fazer com que parte da substância se misture com o alimento.
A investigação, que pode durar até um ano, terá início com o posicionamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Dias quer saber se o órgão reconhece os riscos a saúde apontados em pesquisas no exterior. “Dependendo da resposta, outros órgãos poderão ser consultados.”,
Um ponto que chama atenção do procurador é o fato de não haver indicação nos produtos que utilizam o Bisfenol. “Há dificuldade do cidadão saber se aquele produto tem ou não a substância.”
A Anvisa disse, por meio de nota, que o uso do Bisfenol foi aprovado em uma resolução conjunta com os outros países do Mercosul. “A norma sobre materiais plásticos destinados à elaboração de embalagens e equipamentos em contato com alimentos foi revisada dentro do bloco econômico no começo de 2008 e incorporada a legislação nacional por meio da RDC 17/2008 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, afirma o comunicado.
Dentro dos limites estabelecidos, a agência garante que não há risco na utilização de produtos com a presença da substância. “O limite estabelecido foi o de 0,6 miligrama do produto para cada quilo da embalagem. Dentro desse parâmetro a substância não oferece risco para a saúde da população.”
O presidente da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Nelson Pereira dos Reis, confirmou que dentro dos limites o Bisfenol não representa perigo. Segundo ele, mesmo com parte da substância pode se misturando ao alimento, se as normas de dosagem forem seguidas, a substância é eliminada rapidamente do organismo. “Ele é eficientemente metabolizado e excretado”, destacou.
A proibição do Bisfenol em alguns países se deve, de acordo com Pereira, a decisões políticas não embasadas em fatos científicos. “Não há nada cientificamente comprovado que o uso do Bisfenol A ofereça risco à saúde”.
A substância é utilizada, segundo ele, apenas em uma pequena parte dos produtos feitos de plástico. “O Bisfenol é utilizado na fabricação de policarbonados, o que perto do conjunto dos plásticos é uma parte muito pequena, perto de 1%.”
Apesar de garantir a segurança do produto, o presidente da Abiquim disse que “testes adicionais são bem-vindos”.

Google faz acordo para usar energia eólica

SÃO PAULO - A unidade de energia do Google fez um acordo para comprar energia eólica da ExtEra Energy pelos próximos 20 anos, para alimentar seus centros de dados.
O acordo vem menos de três meses depois de a gigante da internet ter investido US$ 38,8 milhões em duas fazendas de vento em Dakota  do Norte, desenvolvidas pela NextEra Energy Resources, e que gera energia suficiente para alimentar 55.000 lares.
A Google Energy começará a comprar energia eólica em 30 de julho, disse Urs Hoelze, vice-presidente sênior de operações do Google, em um blog.
"Incorporar uma quantidade dessas de energia eólica em nosso portfólio é complicado, mas essa energia é suficiente para abastecer diversas centrais de dados", acrescentou. O Google vem estimulando iniciativas contra a mudança climática por meio de seu braço filantrópico, o Google.org.
A empresa havia afirmado, em 2007, que iria investir em companhias e faria pesquisa própria para produzir energia renovável a preços competitivos. A unidade Google Energy, formada em dezembro de 2009, permite que a companhia adquira grandes quantidades de energia renovável no mercado.

Furnas pagará multa por apagão em 2003

Furnas pagará multa por apagão em 2003
BRASÍLIA - A interrupção no fornecimento de energia elétrica no Espírito Santo e em grande parte do Rio de Janeiro em abril de 2003 vai custar R$ 5 milhões em multa à empresa Furnas Centrais Elétricas. A multa, aplicada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), tinha sido contestada por Furnas, mas a Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu manter a punição na Justiça.
Na época da autuação, a Aneel disse que constatou falhas de procedimento de Furnas, em contradição às orientações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o que causou a interrupção na rede elétrica. A empresa alegou que foi autuada sem notificação prévia e intimação pessoal e solicitou a anulação do ato de infração aplicado pela Aneel ou a redução no valor da multa fixada. 
Recentemente, a 9ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal negou o pedido de Furnas, mantendo a aplicação da multa no valor estipulado pela Aneel. A empresa ainda não informou se irá recorrer da decisão

BP vende ativos para pagar estragos no Golfo do México

BP vende ativos para pagar estragos no Golfo
Gás do vazamento é queimado no Golfo


SÃO PAULO -  A British Petroleum anunciou ontem a venda de ativos para pagar pelos estragos causados no Golfo do México.
A Apache Corporation deverá pagar US$7 bilhões por propriedades no Texas, Novo México (EUA), oeste do Canadá e concessões de exploração em Badr El-din, Egito.


A decisão de venda segue a nova política da empresa de ampliar seu orçamento de “alienações” para US$10 bilhões.
Em comunicado, a BP disse que, nos últimos dois meses, o conselho considerou diversas opções para gerar o caixa necessário para arcar com as obrigações no vazamento.
As transações ainda estão sujeitas a algumas regulamentações e aprovações, mas devem ser finalizadas até o final do ano. A Apache deve depositar a primeira parte do pagamento, US$5 bilhões, em 30 de julho.
O vazamento no Golfo do México teve início em 20 de abril com a explosão da plataforma de petróleo Deepwater Horizon, operada pela BP. Todas as tentativas de conter o vazamento falharam – e o máximo que a empresa conseguiu foi colocar um sino provisório enquanto escava dois novos poços de alívio.

Ônibus em SP terá biocombustível

Ônibus em SP terá biocombustível inédito
SÃO PAULO - Nos próximos meses, as ruas de São Paulo servirão de pista de teste para uma minifrota de ônibus especiais. Eles vão rodar com um combustível inédito no País e menos poluente do que os de origem fóssil comuns: o diesel de cana-de-açúcar.
Desenvolvido pela subsidiária brasileira da empresa americana Amyris, o novo derivado é praticamente livre de enxofre e chega aos tanques dos veículos numa proporção inicial de 10% misturada ao diesel derivado do petróleo.


O primeiro ônibus a utilizar a solução foi abastecido nesta terça (20) durante cerimônia no terminal da empresa de transporte Viação Santa Brígida. Ao todo, três veículos movidos a mistura deverão percorrer regiões nevrálgicas da cidade, com altos índices de congestionamento e poluição.
Depois, eles terão suas performances comparadas a outros três veículos que realizam o mesmo percurso, abastecidos, entretanto, com o diesel comum. Ambas as frotas possuem motores iguais (veja foto do novo diesel na página seguinte).
Se bem sucedido no testdrive, que vai até dezembro, sob monitoramento da SPTrans (Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo), o novo biocombustível poderá ser usado por outros tipos de veículos, como caminhões e utilitários.
Estima-se que a redução de gases de efeito estufa pelo diesel de cana seja superior a 90% quando comparado ao derivado fóssil - média bem acima da alcançada por outros biocombustíveis em uso no mundo. O etanol da cana comercializado no Brasil, por exemplo, reduz em cerca de 80% as emissões; e o etanol de milho, utilizado nos EUA, apresenta redução de apenas 30%.
Os testes iniciais com o novo diesel foram feitos pela Mercedes-Benz, na empresa da fábrica em São Bernardo do Campo (SP). "Comparado ao diesel fóssil, mesmo em uma proporção tão pequena de 10%, o diesel produzido a partir da cana emite 9% menos material particulado na atmosfera, que é altamente prejudicial à saúde ", afirma o vice-presidente de ônibus para a América Latina da Mercedes-Benz, Ricardo Silva.

A Lua e as Exoluas

A lua e as exoluas


SÃO PAULO - Este ano, completam-se 400 anos desde que Galileu descobriu os quatro grandes satélites de Júpiter.
Lua, a original
Até Simon Marius e Galileu Galilei descobrirem quatro das luas de Júpiter, há 400 anos, a única lua conhecida era um objeto proeminente no céu da Terra à noite. Desde então, dezenas de satélites foram descobertos no Sistema Solar, mas a Lua ainda se destaca como um dos membros mais notáveis do clã.
Luas são raras no interior do Sistema Solar: Vênus e Mercúrio não têm nenhuma e as duas luas de Marte são pequenas pedrinhas se comparadas a nossa. Na verdade, a Lua pareceria mais à vontade se estivesse entre os satélites que orbitam os gigantes de gás. Suas dimensões generosas podem ser um refl exo de sua origem única. Acredita-se que os satélites se formam de duas formas: a partir da mesma nuvem de detritos que seu planeta-mãe ou como objetos errantes capturados pelo campo gravitacional do planeta. Nossa lua teve um nascimento mais sangrento, quando um grande protoplaneta colidiu com a Terra há 4,5 bilhões de anos e expeliu um anel brilhante de rochas derretidas e vaporizadas, que se condensaram para formar o satélite. Esse cataclismo pode ter sido um golpe de sorte para nós, já que a Lua ajuda a estabilizar a inclinação da Terra.
Há indícios de que os Estados Unidos abandonarão as missões tripuladas para a Lua num futuro próximo. Mas as perspectivas de longo prazo para a colonização humana da Lua ganharam força no ano passado, quando a nave Lcross, da NASA, encontrou a evidência mais concreta até o momento de água em estado líquido enterrada no polo sul lunar.
Além do nosso sistema: as exoluas
Se nosso Sistema Solar tem tantas luas, que tipo de satélites encontraríamos em outros sistemas de planetas da Via Láctea? Podem haver luas com climas temperados e habitáveis orbitando exoplanetas. Elas não estarão habitadas por vida inteligente, mas podem ser hábitat prováveis para a vida.
Encontrar uma lua circulando um planeta que orbita um sol distante parece difícil, mas a tecnologia pode permitir isso. A melhor forma de descobrir seria identifi car ciclos pelos quais um planeta passa em frente ao seu sol, diminuindo a quantidade de luz que vemos da Terra. O método já foi usado para encontrar planetas e poderia revelar exoluas. Como uma lua orbita um planeta, sua gravidade faz com que o movimento do planeta acelere ou diminua. Quanto maior a lua em relação a ele, maior o efeito. Um planeta como Netuno, situado numa área nem muito quente nem muito fria de um sistema solar teria uma lua do tamanho da Terra. Com uma atmosfera densa, ela poderia abrigar vida.

Reino Unido cria novo centro para observação da Terra a partir do espaço

O Reino Unido inaugurará um novo centro dedicado à observação da Terra a partir do espaço, que estará situado no International Space Innovation Center (ISIC), no sudeste da Inglaterra.
O centro será inaugurado em abril de 2011 em Harwell (Oxfordshire) e o objetivo é reunir todos os conhecimentos que possam ser obtidos em matéria de observação terrestre, além de fazer um acompanhamento dos satélites, segundo foi anunciado na feira aeronáutica de Farnborough.
Esse centro recolherá dados ambientais como os efeitos do desmatamento e analisará toda a informação procedente do espaço que possa ajudar os cientistas em tarefas ambientais.
Segundo o professor Alan O'Neill, diretor do centro nacional para a observação terrestre, citado pela BBC, "juntando o melhor de nossa ciência de base espacial com os pesquisadores do setor industrial aspiramos a desenvolver inúmeras aplicações".
No centro trabalharão até 40 cientistas, muitos dos quais com a missão de reunir e apresentar toda a informação enviada pelos satélites de observação ambiental.
Os dados estarão à disposição dos cientistas de todo o mundo e do público em geral.

Mapa pode resolver mistério do carbono




Um mapa inédito da altura das florestas no planeta deve ajudar cientistas a entender para onde vai o carbono que, aparentemente, “desaparece” nas contas de emissão e absorção


Além disso, os dados coletados dão informações sobre as características das florestas que podem ajudar também a controlar incêndios e entender o ecossistema.


Com os satélites Terra e Aqua, da Nasa, a equipe liderada por Michael Lefsky, da Universidade Estadual do Colorado, está construindo um inventário de quanto carbono as florestas guardam – um estudo da biomassa existente acima da superfície.


O mapa pretende estimar a quantidade de carbono presa nas florestas para responder à pergunta: o que acontece com os dois bilhões de toneladas “desaparecidas” de carbono a cada ano?


Estima-se que os seres humanos liberam sete bilhões de toneladas de carbono todos os anos, a maior parte na forma de CO2. Desse total, três bilhões acabam na atmosfera e dois bilhões nos oceanos. Mas ainda é incerto o que acontece com os outros dois bilhões. Cientistas suspeitam que as florestas os capturam e armazenam grande parte dele como biomassa durante a fotossíntese.


A primeira versão do mapa, ainda considerada um rascunho, mediu 2,4% da superfície de florestas da Terra. Os satélites enviam pulsos de laser e observam quanto tempo leva para eles retornarem, comparando as medidas de retorno do solo e das copas das árvores.


Foram mais de 250 milhões de pulsos coletados durantes sete anos que, combinados com dados do Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS), ouro instrumento a bordo dos satélites, permitiram a criação do mapa. As análises mediram a média de altura a cada 5 km2 de vegetação.


O resultado mostra aglomerados de florestas altas na nordeste pacífico da América do Norte e partes do sudeste da Ásia. Florestas mais baixas estão espalhadas no Canadá e Eurásia. As florestas coníferas temperadas, muito úmidas e com árvores grandes como sequóias chegam a copas de 40 metros. Em contraste, florestas boreais têm árvores de 20 metros. Florestas tropicais chegam a 25 metros, a mesma altura achada em áreas temperadas comuns na Europa e Estados Unidos.


Quando ficar pronto, o inventário completo da biomassa pode ajudar na construção de modelos climáticos e guiar novas políticas para minimizar o impacto humano. Já as alturas das copas podem ser usadas em modelos que ajudem a prever como incêndios se espalham, por exemplo, ou usadas para entender a adaptação de espécies e ambientes.

Deslizamento de terra dealoja 25 em Caxias do Sul - RS

O deslizamento de uma encosta, provocado pela chuva, forçou 25 pessoas a deixarem seis casas em Caxias do Sul, no nordeste do Rio Grande do Sul, na madrugada de hoje. Não houve feridos.
Os moradores, que procuraram abrigo com parentes e amigos, terão de esperar por avaliações da Defesa Civil para saber se poderão voltar para suas residências ou terão de abandoná-las definitivamente.
O Rio Grande do Sul está sob uma sucessão de ondas de frio e chuvas fortes desde o dia 19. Uma pessoa morreu de hipotermia em São Valentim, no sábado, 17. Os navios não puderam atracar e deixar o porto do Rio Grande ontem por causa do vento.
O 8º Distrito de Meteorologia gaúcho emitiu aviso informando que há condições para a ocorrência de chuvas, acompanhadas de descargas elétricas, rajadas de vento e eventual queda de granizo em áreas isoladas do oeste, centro e sul do Estado amanhã, quando a temperatura deve oscilar entre três e 23 graus.


Astrônomos batem recorde ao descobrir estrela 320 vezes maior que o Sol

Uma equipe de astrônomos bateu recorde ao descobrir uma estrela com um peso de nascença 320 vezes maior do que o nosso Sol, a mais volumosa dentre as registradas até hoje, informou o Observatório Espacial Europeu (ESO) nesta quarta-feira.
A estrela, denominada R136a1, mede atualmente 265 massas solares e foi localizada a 165 mil anos-luz de distância da Terra com auxílio do telescópio VLT (Very large Telescope) da ESO, no Chile, auxiliada por informações do arquivo do telescópio espacial Hubble da Nasa e da Agência Espacial Europeia (ESA).
A R136a1 não é só a estrela mais volumosa já descoberta até o momento, como também é a mais luminosa: cerca de 10 milhões de vezes mais forte que o Sol.
A gigantesca massa solar compõe um grupo de estrelas quentes, jovens e maciças denominado RMC 136a, o ponto mais luminoso da Nebulosa da Tarântula, em uma de nossas galáxias vizinhas, a Grande Nuvem de Magalhães.
"Devido à raridade destes monstros, acho improvável que este novo recorde seja superado em pouco tempo", afirmou o diretor da equipe, o professor Paul Crowther, da Universidade de Sheffield, na Grã- Bretanha.
Outras estrelas menores, anãs-marrons, foram achadas na região medindo cerca de 80 vezes o tamanho de Júpiter. Segundo a ESO, algumas possuem temperaturas superficiais de 40 mil graus, "sete vezes mais quente que o nosso sol".
Se a R136a1 substituísse o nosso sol, "sua grande massa reduziria a duração do ano da Terra em três semanas e banharia a Terra com uma radiação ultravioleta incrivelmente intensa, tornando impossível a vida em nosso planeta", afirmou o professor Raphael Hirschi, da Universidade de Keele (Grã-Bretanha).
Estrelas entre oito e 150 massas solares costumam ter uma vida curta, explodindo como supernovas e "deixando para traz remanescentes exóticos como estrelas de nêutrons ou buracos negros", afirmou o ESO.

Obama assina maior lei de reforma de sistema financeiro

WASHINGTON - O presidente Barack Obama assinou nesta quarta-feira a lei mais abrangente da regulamentação financeira desde a Grande Depressão (1929). O conjunto de medidas assinado hoje visa proteger os consumidores e garantir a estabilidade econômica em Wall Street.
A lei foi promulgada quase dois anos após o colapso financeiro de 2008 nos Estados Unidos, que afetou o resto do mundo. A nova lei dá ao governo poderes para acabar com empresas que ameaçam a economia, cria uma nova agência para proteger consumidores e exige mais transparência os mercados financeiros que escaparam da vigilância dos reguladores.
Obama descreveu todas as regras como reformas de senso comum que irão ajudar as pessoas na sua vida cotidiana, como em casos de assinatura de contratos, entendimento sobre o conjunto de taxas em aplicações e informações sobre riscos.
O presidente dos Estados Unidos descreveu a nova lei como "a mais forte proteção ao consumidor da história.". Obama disse ainda, em meio a aplausos durante discurso, que "devido à essa lei, o povo americano nunca mais será convidado a pagar a conta pelos erros de Wall Street."
Os republicanos consideram a lei um fardo sobre os bancos pequenos e empresas. Eles dizem que a sua prática prejudicará os consumidores e impedirá o crescimento das taxas de emprego. O deputado republicano Darrell Issa, da Califórina, diz que a nova lei ignora o verdadeiro motivo da crise financeira.
Em resposta às críticas, Obama disse que uma recessão como a que aconteceu foi parcialmente causada por problemas no sistema financeiro e que isso não pode acontecer novamente.
"Eu propus um conjunto de reformas que capacitam os consumidores e os investidores a trazerem luz aos negócios sombrios que causaram a crise financeira, e para por um ponto final no endividamento dos contribuintes de uma vez por todas. Hoje, graças a um grande número de pessoas nesta sala, essas reformas tornaram-se lei", disse Obama.

segunda-feira, julho 19, 2010

Novos vazamentos no Golfo podem não ter relação com poço danificado

O funcionário do governo dos Estados Unidos que comanda as operações de resposta ao vazamento de petróleo no Golfo do México, almirante Thad Allen, afirmou nesta segunda-feira que novas infiltrações encontradas próximo ao poço danificado, no leito do oceano, podem não estar relacionadas ao vazamento principal, que teve início em 20 de abril.
Segundo Allen, "não há indícios" de que as "anomalias" encontradas na região depois que a petroleira britânica BP instalou um novo dispositivo que aparentemente conseguiu interromper o vazamento, na última quinta-feira, estejam relacionadas à operação de contenção.
"Houve três grandes áreas de anomalias que foram detectadas desde 17 de julho.(...) Nós não acreditamos que elas estejam relacionadas ao teste de integridade do poço", disse.
Como consequência, o governo dos Estados Unidos autorizou que a BP continue os testes de pressão no dispositivo de contenção por mais 24 horas. A empresa se comprometeu a continuar monitorando a possível aparição de novos vazamentos no solo do oceano.
Com a decisão, o dispositivo que está sobre o poço continuará instalado. Com ele, a BP espera poder interromper o fluxo de óleo sem que novos vazamentos surjam no leito marítimo.
Se estes testes falharem, o poço terá de ser reaberto e petróleo voltará a vazar.
Neste final de semana, a constatação dos novos vazamentos nestas três áreas fez com que o governo americano solicitasse à BP um relatório urgente sobre a possível relação das infiltrações com o dispositivo colocado sobre o poço.
Natural
Cientistas temem que a tampa colocada no poço possa desviar o fluxo do óleo para as rochas ao redor, o que poderia gerar outros vazamentos no longo prazo.
Mas Allen afirmou que os vazamentos detectados até agora podem não ter relação com os testes.
Vazamentos de óleo e gás podem acontecer de maneira natural. O grande fluxo de óleo do poço nos últimos meses pode ter impossibilitado que estas infiltrações naturais fossem detectadas antes.
A BP espera que as válvulas do dispositivo que atualmente está sobre o poço possam continuar fechadas até que uma operação para interromper completamente o vazamento possa ser feita, o que a empresa espera que ocorra em menos de duas semanas.
O almirante, no entanto, afirmou que não há garantias de que isso possa acontecer.
"Eu não estou preparado para dizer que o poço (danificado) permanecerá fechado até que o poço auxiliar (para controlar o vazamento) seja construído. Há muitas incertezas", disse.
O governo americano pediu que a BP esteja pronta para remover o dispositivo imediatamente caso novos vazamentos sejam confirmados. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.


domingo, julho 18, 2010

Animais em extinção , que danos á para o nosso planeta ?

Animais em extinção , que danos á para o nosso planeta ?
Cada espécie que desaparece causa um grande desequilíbrio ecológico no mundo, alterando hábitos alimentares e também modificando o ecossistema, com prejuízos enormes para a Natureza, Meio ambiente, outras espécies que ficam.

Secretaria estadual do Ambiente fiscaliza uso de sacos plásticos

RIO - A fiscalização para verificar se o comércio está cumprindo a lei do uso de sacolas plásticas começou nesta sexta-feira, mas consumidores e comerciantes ainda têm dúvidas. Cerca de 15 fiscais da Secretaria estadual do Ambiente estiveram em três supermercados na Tijuca, Zona Norte. Dos três, apenas a rede Supermarket foi notificada. O estabelecimento terá um prazo de sete dias para se adaptar.
O comércio tem três opções para se adequar: oferecer sacolas reutilizáveis por, no mínimo, 20 vezes; trocar 50 sacolas por um quilo de feijão ou arroz; ou ainda fornecer desconto de R$ 0,03 a cada cinco produtos comprados sem a utilização de sacola plástica.
A maioria dos supermercados fez a opção pelo desconto de R$ 0,03. De acordo com o deputado estadual e presidente da Comissão de Combate à Impunidade e pelo cumprimento das Leis da Alerj, Carlos Minc, a terceira proposta foi sugerida pelos próprios comerciantes.

Belo Monte ameaça nove espécies de peixes raros.

Levantamento mapeou 819 peixes em 540 bacias hidrográficas no país. Somente na bacia do Rio Amazonas, há 184 espécies raras. A construção da usina de Belo Monte, no Pará, ameaça a existência de nove espécies de peixes raros, segundo levantamento feito por um grupo de seis pesquisadores do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da ONG Conservação Internacional (CI-Brasil). O alerta para o perigo às espécies na Volta Grande do Xingu, onde Belo Monte deve ser erguida, é apenas um dos resultados da pesquisa inédita, que identificou 819 espécies de peixes raros de água doce no país.
As espécies raras ameaçadas na Volta Grande
Aequidens michaeli Anostomoides passionis Astyanax dnophos
Ossubtus xinguense Parancistrus nudiventris Pituna xinguensis
Plesiolebias altamira Simpsonichthys reticulatus Teleocichla centisquama
Com base na distribuição dessas espécies foram mapeadas 540 bacias hidrográficas consideradas como áreas-chave para a conservação dos ecossistemas aquáticos brasileiros.
Essas áreas-chave são lugares insubstituíveis que abrigam espécies de peixes que somente ocorrem lá e em nenhuma outra parte. Somente na Bacia do Rio Amazonas foram identificadas 124 microbacias e 184 espécies de peixes raros.
“Na região da Volta Grande do Xingu, temos quatro áreas críticas para conservação que possuem menos de 50% de sua vegetação remanescente”, explica Thaís Pacheco Kasecker, coordenadora de serviços ecossistêmicos do programa Amazônia da CI-Brasil.
Thaís aponta que, das nove espécies em perigo no local, duas certamente se extinguiriam com a construção da usina porque vivem em lagoas temporárias que desapareceriam com a obra.
Reprodução/Reprodução
Parancistrus nudiventis, uma das espécies ameaçadas na Volta Grande. (Foto: Reprodução)
Para as outras espécies, ainda é necessária uma avaliação de como são afetadas pela construção, já que, apesar de existirem em outras partes da Bacia do Xingu, alterações na altura da Volta Grande podem impedir seu ciclo de vida.
Segundo o estudo, apenas 26% das 540 bacias hidrográficas consideradas áreas-chave podem são razoavelmente protegidas. As áreas críticas levantadas pelos pesquisadores em todo o país abrigam 344 espécies endêmicas, ou seja, encontradas apenas em determinada região.
O estudo foi publicado nesta quarta-feira (30) na revista “PlosOne” e se baseia nas descobertas publicadas pelos ictiólogos brasileiros nas últimas duas décadas.

Mais de 100 animais desaparecem no zoológico de Guarulhos - SP

A polícia registrou o desaparecimento de mais de cem animais das jaulas do Zoológico Municipal de Guarulhos, na Grande São Paulo, nos últimos cinco anos.  O zoológico também recebeu denúncias de descaso com os animais, que não recebem o tratamento adequado. Só em 2010, um leão, uma iguana e três tamanduás morreram e, ao longo dos cinco anos, foram registradas pelo menos 40 mortes.  A polícia acredita que uma quadrilha internacional de tráfico de animais está envolvida nos roubos. Jaulas de animais em extinção como a arara azul foram arrombadas. Os muros de segurança também são muito baixos, o que facilita a invasão. Além disso, o local tem cerca de 70 mil m² e apenas dois guardas para vigiá-lo.

Ursos Polares estão perdendo gordura e massa corporal no Canadá

Ursos polares da Baía de Hudson, no Canadá, podem entrar em extinção nas próximas três décadas com o derretimento do gelo ártico e a redução do tempo de caça. Esta é a conclusão de um estudo da Universidade de Alberta, publicado na edição mais recente da revista “Biological Conservation”.
Os animais da baía, uma das 19 subpopulações existentes no Ártico, estão perdendo gordura e massa corporal conforme diminui o período em que passam sobre a camada de gelo flutuante. É neste local em que eles caçam suas principais presas, as focas aneladas e barbadas. O urso precisa acumular gordura suficiente no inverno, período em que o gelo está no auge, para sobreviver durante o verão, quando esta camada retrai para o litoral, impossibilitando a procura por comida.
O gelo, no entanto, tem se formado mais tarde no outono e derretido antes do previsto na primavera. Assim, os ursos têm gasto, em média, três semanas a mais em solo firme por ano, em relação ao que era registrado nos anos 80.
O aumento do jejum provoca mudanças visíveis no corpo da espécie. A redução do peso dos ursos da região é de, em média, 27 quilos. As fêmeas perderam 10% de seu comprimento. A população de ursos da baía diminuiu de 1.200 para 900 em poucas décadas.
Se o declínio da camada de gelo continuar como consequência natural do aquecimento global, teme-se que os ursos resistam, no máximo, de 25 a 30 anos. Há, porém, quem acredite que a espécie suma da baía em pouco mais de uma década se a camada de gelo encolher muito nos próximos anos.
A camada de gelo do Ártico registrou seu menor nível em setembro de 2007. Nos últimos dois anos, recuperou parte de sua área, mas voltou a perdê-la rapidamente este ano. A dependência que os ursos têm dela é há muito conhecida, o que tornou a espécie um ícone entre os militantes contra o aquecimento global. Até agora, porém, as previsões sobre a sua sobrevivência da espécie eram pouco mais do que chutes a esmo.
A pesquisa conduzida pela Universidade de Alberta foi a primeira a calcular a sobrevida dos ursos na baía com base em um modelo matemático. A fórmula combina o peso dos animais e sua capacidade de armazenamento de energia. Estes índices são conhecidos pela análise do ritmo de encolhimento do gelo flutuante e pelo tempo que o animal sobrevive sem caçar.
- O declínio gradual das condições físicas dos ursos ocorre desde os anos 80 – alerta o coordenador da pesquisa, Andrew Derocher. – Agora nós podemos relacionar este fenômeno com a perda da camada de gelo. E esses acontecimentos podem assumir uma velocidade dramática.

Temporada de observação de baleias recomeça na Bahia

Apesar dos milhares de quilômetros que separam a Antártica da América do Sul, mais precisamente do Brasil, as exuberantes baleias jubarte se deslocam, todo ano, para as águas tropicais do litoral brasileiro com o objetivo de se reproduzir.
O maior berço reprodutivo fica em Abrolhos, região costeira do sul da Bahia. O Estado tem nos meses de julho a novembro uma atração à parte: as baleias jubarte invadem o litoral baiano.
Durante a temporada, que teve início no começo de julho, é possível observar esses gigantescos animais por meio do turismo de observação de baleias, o “whalewatching”. Grandes e dóceis, os animais fazem acrobacias surpreendentes em pleno mar.
Com o lema “troque o arpão por uma câmera”, a prática é uma das ferramentas de sensibilização do Instituto Baleia Jubarte (IBJ), com sede em Caravelas, extremo sul da Bahia, e na Praia do Forte, no litoral norte de Salvador.
De acordo com Sérgio Cipolotti, biólogo e educador ambiental do IBJ, “esse turismo, além de incentivar a segurança das baleias, gera pesquisa e emprego, destaca a importância do meio ambiente e ainda aquece a economia local.”
Regulamentado pela portaria do Ibama de número 117/96, o turismo de observação é uma eficiente ferramenta de conservação das baleias e agrega valor econômico à proteção dos mamíferos, através da geração de renda para comunidades locais.
Na Bahia, os principais locais onde é possível realizar um cruzeiro de observação de baleias são Caravelas, Praia do Forte e Morro de São Paulo, com destaque para os dois primeiros, que abrigam bases do Instituto Baleia Jubarte. Os passeios custam em média R$ 150 e são realizados por operadoras certificadas pelo IBJ.
Encalhe de baleias
O crescimento da população de cetáceos no litoral baiano traz também o aumento do risco de encalhes. Além das causas naturais, como perda da rota migratória e doenças, há muitos outros fatores que podem levar uma baleia ou outro mamífero aquático a encalhar, tais como encalhe em redes de pesca, colisão com embarcações, poluição sonora provocada por explosões, tráfego de navios e construções diversas no ambiente marinho.
O Programa de Resgate do Instituto Baleia Jubarte, em parceria com Instituto de Mamíferos Marinhos, tem um telefone de emergência que funciona 24 horas para atender aos casos de encalhe.
Programa de Resgate (ligações a cobrar também são recebidas)
Praia do Forte: (0xx71) 3676-1463 e 8154-2131
Caravelas: (0xx73) 3297-1340 e 8802-1874

Segundo ONU - Política Negligencia ameaça de extinção dos animais

Lince ibérico está na lista dos animais ameaçados de extinção. (Foto: Reprodução/DW)
Todos os anos, no dia 22 de maio, as Nações Unidas alertam para a importância da biodiversidade como pressuposto da existência humana. Em 2010, eleito pela ONU como Ano Internacional da Biodiversidade, o tema vem ganhando destaque ainda maior. A relevância da biodiversidade para o desenvolvimento e para o combate à pobreza é o enfoque que as Nações Unidas escolheram para essa iniciativa.
Em sua terceira edição, o Panorama Global de Biodiversidade (Global Biodiversity Outlook ou GBO-3, na sigla em inglês), divulgado no último dia 10, apontou que a extinção das espécies prossegue de forma desenfreada e por isso o empenho em defesa da biodiversidade é cada vez mais urgente.
Fracasso das metas de 2002
O documento alerta para o fato de que o atual processo de destruição do meio ambiente poderá ser irreversível. Sob especial ameaça estão a floresta tropical amazônica e os recifes de coral, ecossistemas cuja destruição teria graves consequências para todas as formas de vida na Terra, aponta o relatório das Nações Unidas.
“Diversos países são cegos para a enorme influência da biodiversidade e o seu papel no funcionamento dos ecossistemas”, afirmou o diretor executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Achim Steiner. Isso afeta tanto as florestas e as reservas de água potável, como o solo, os oceanos e a atmosfera. “Precisamos da biodiversidade mais do que nunca em um planeta que hoje tem 6,8 bilhões de pessoas e em 2050 terá 9 bilhões”, alertou Steiner.
A meta de reduzir significativamente a extinção de espécies até 2010, traçada por ocasião da cúpula internacional de desenvolvimento sustentável de Johanesburgo, em 2002, não foi atingida nem de longe, por país nenhum, constatou o relatório.
Além disso, a diversidade genética das plantas e dos animais aproveitados em diversos âmbitos de produção vem diminuindo. De acordo com as estimativas das Nações Unidas, quase um quarto das espécies vegetais está ameaçado de extinção. Entre 1970 e 2006, a população de animais vertebrados decresceu quase um terço, por exemplo.
O relatório das Nações Unidas, baseado em 110 estudos nacionais sobre a biodiversidade, aponta três ecossistemas ameaçados de danos irreparáveis. A mudança climática e o desmatamento da Amazônia poderão ocasionar um abrangente processo de extinção de espécies e a floresta tropical poderá se transformar numa vegetação análoga à savana. Além disso, a diminuição das populações de peixes contribui para a multiplicação acelerada de algas, algo que poderá saturar os lagos de água doce. Por fim, o aumento da temperatura da água em todo o globo e a acidificação dos mares representam graves ameaças para os recifes de coral nos trópicos.
Globalização das espécies
O impacto do aquecimento global, uma das principais causas de ameaça aos ecossistemas, é bastante diversificado nas várias regiões do mundo. Na parte do planeta onde se concentram as nações industrializadas, é provável que o aquecimento leve a um aumento temporário das espécies, ao contrário do que deverá ocorrer no hemisfério sul. Isso foi o que apontou um estudo das universidades de Yale, Göttingen e Bonn divulgado no final de março passado.
A pesquisa revela que a tendência no mundo vegetal é de uma uniformização na distribuição mundial das espécies, ou seja, uma tendência de globalização ecológica. Isso deverá ocorrer em detrimento da singularidade das espécies vegetais.
Regiões hoje frias e úmidas poderão passar a servir de habitat para um número maior de espécies. Para territórios mais secos e quentes nos trópicos e subtrópicos, as perspectivas de manutenção da biodiversidade são bem piores. Um dos efeitos mais graves do aquecimento global deverá ser a extinção de inúmeras espécies na floresta amazônica, preveem os cientistas.
Súbito ponto de desequilíbrio
Mesmo que muitos projetem esses cenários apocalípticos para um futuro longínquo, Paul Leadley, professor de Ecologia na Universidade de Paris, alerta: “Muitos dizem que a gradativa extinção das espécies vai aumentar até surgirem danos de dimensão catastrófica. No entanto, não sabemos quando esses acontecimentos repentinos podem acontecer, pois o contexto é de grande complexidade”.
Ponto de desequilíbrio é a expressão usada por cientistas para descrever o momento em que sistemas inteiros entram em colapso, destruindo outros numa reação em cadeia, a ponto de as consequências serem absolutamente irreversíveis. O recente relatório das Nações Unidas aponta 13 pontos de desequilíbrio iminentes, mas na realidade existiriam centenas mais.
Por ocasião da divulgação do relatório, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, exigiu que o problema recebesse prioridade “em todos os âmbitos e setores econômicos nos quais se requerem decisões urgentes”.
A gravidade desse quadro, acirrada pela falta de ação da comunidade internacional diante do problema, levou Achim Steiner a propor a criação de um conselho científico mundial para a biodiversidade. A meta desse grêmio, a ser fundado em junho, é promover um diálogo mais intenso entre cientistas e políticos.

O Ozônio

                                               O Ozônio
O Ozônio é de composição molecular (O3), se forma quando as moléculas de oxigênio (O2), se rompem devido à radiação ultravioleta e os átomos separados combinam-se individualmente com outras moléculas de oxigênio. Sua coloração é azul pálida. Este gás é extremamente oxidante e reativo, sua ocorrência natural é feita na estratosfera, entre trinta e cinqüenta quilômetros de altitude.
No final do século XX foram constatadas formações e ampliações de buracos na camada de ozônio, principalmente sobre o Pólo Sul. Acredita-se que grande parte do aumento do buraco da camada de Ozônio ocorre devido ao uso desenfreado de produtos à base clorofluorcarbonos (CFCs) e hidrocarbonetos alifáticos halogenados, que liberam gases destruidores do Ozônio. E, graças á mistura do hidrogênio com o oxigênio e gotículas de água.


O buraco na camada de ozônio é um fenômeno que ocorre somente durante uma determinada época do ano, entre agosto e início de novembro (primavera no hemisfério sul).
Quando a temperatura se eleva na Antártica, em meados de novembro, a região ainda apresenta um nível abaixo do que seria considerado normal de ozônio.
No decorrer do mês, em função do gradual aumento de temperatura, o ar circundante à região onde se encontra o buraco inicia um movimento em direção ao centro da região de baixo nível do gás.
Desta forma, o deslocamento da massa de ar rica em ozônio (externa ao buraco) propicia o retorno aos níveis normais de ozonificação da alta atmosfera fechando assim o buraco.
A Organização Meteorológica Mundial (WMO) no seu relatório de 2006 prevê que a redução na emissão de CFCs, resultante do Protocolo de Montreal, resultará numa diminuição gradual do buraco de ozônio, com uma recuperação total por volta de 2065. No entanto, essa redução será mascarada por uma variabilidade anual devida à variabilidade da temperatura sobre a Antártica. Quando os sistemas meteorológicos de grande escala, que se formam na troposfera e sobem depois à estratosfera, são mais fracos, a estratosfera fica mais fria do que é habitual, o que causa um aumento do buraco na camada de ozônio. Quando eles são mais fracos (como em 2002), o buraco diminui.


Como se forma o Ozônio
O ar que nos rodeia contém aproximadamente 20% de Oxigênio. A molécula de oxigêno pode ser representada como O2, ou seja, dois átomos de Oxigênio quimicamente ligados. De forma simplista, é o Oxigênio molecular que respiramos e unido aos alimentos que nos dá energia. A molécula de ozônio é uma combinação molecular mais rara dos átomos de oxigênio, sendo representada como O3. Para sua criação é necessária uma certa quantidade de energia. Uma centelha elétrica, por exemplo.
Suponhamos que tenhamos um vazamento de alta tensão num determinado circuito elétrico hipotético (ou uma descarga atmosférica, outro exemplo). No momento da passagem do arco voltaico pelo ar temos uma liberação de energia. Logo:
O2 + energia -> O + O (O significado da flecha é: Transformado em)
Traduzindo: Uma molécula de Oxigênio energizada é transformada em dois átomos de Oxigênio livres.
Os átomos de Oxigênio livres na atmosfera são reativos quimicamente, logo deverão se combinar com moléculas próximas para se estabilizar.
Imaginemos que tenhamos adjacentes aos átomos livres de oxigênio moléculas de oxigênio e outras quaisquer. Chamemos as segundas deM (de molécula).
Logo teremos:
O + O2 + M -> O3 + M
Traduzindo: Um átomo livre de Oxigênio com uma molécula de Oxigênio e uma molécula qualquer são transformados em Ozônio e uma molécula qualquer.
Aquela molécula qualquer não é consumida pela reação, porém é necessária para que possa se realizar. Na verdade M é um catalisador, pode ser no caso da atmosfera da Terra o nitrogênio molecular (N2), onde M=N2, por exemplo.
Portanto, esta é uma das formas mais comuns de se produzir ozônio. Outras seriam fornos industriais, motores automotivos entre outros que produzem o gás. Na baixa atmosfera o ozônio é reativo e contribui para a poluição atmosférica industrial, sendo considerado um veneno.


O Fitoplâncton e a cadeia alimentar: As medições das populações desses organismos microscópicos sob o raio de ação do buraco da camada de ozônio demonstraram uma redução de 25% desde o começo do século XXI até o ano de 2003, nas águas marinhas antárticas. A morte destes microorganismos causa uma redução da capacidade dos oceanos em extrair o dióxido de carbono da atmosfera, contribuindo para o aquecimento global. Com a morte do fitoplâncton, o zooplâncton não sobrevive. Sem zooplâncton, o krill deixa de existir, diminuindo a população dos peixes dos oceanos e assim por diante. Logo, a ozonosfera é primordial para que haja vida no planeta Terra.

Enchente em Alagoas


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Maria da Conceição observa as ruínas da casa onde morou por mais de 60 anos (Foto: Gazeta de Alagoas/Robson Lima)
União do Palmares – Em meio às ruínas do que fora a Rua da Ponte, em União dos Palmares, às margens do Rio Mundaú, uma cena chamava a atenção de quem trafegava por ali, no início da última semana. Sentada em um pedaço de tijolo, bem no meio dos destroços do que algum dia foi a sua casa, uma senhora franzina e sozinha preenchia a desolação da paisagem. Usa uma sombrinha azul florida para se proteger da chuva. Apara a água que escorre da bica da sombrinha com uma garrafa de água mineral. Tomaria mais tarde, quando tivesse sede. Chama-se Maria da Conceição Araújo e tem 98 anos, quase um século de vida. Está sentada exatamente no local onde era a sua sala de estar. Quase morreu afogada no dia da cheia. Foi salva com água pelo pescoço. Não se conforma em ver destruída a casa onde morou por mais de 60 anos. Não merecia tamanha desventura a essa altura da vida. Após a destruição, ela foi levada para uma casa de conhecidos, em outro bairro de União.


Famílias choram pelos desaparecidos


Santana do Mundaú - A última imagem que José Leôncio Neto tem guardada do primo, o comerciante Gilmar Alves, 45 anos, talvez não se apague nunca de sua memória. Naquele fim de tarde do último dia 18 de junho, Santana do Mundaú vivia momentos de terror. A fúria do Rio Mundaú derrubava casas e devastava a cidade.
Do alto do primeiro andar de um mercadinho, ilhados, Leôncio e mais um grupo de funcionários do estabelecimento lutavam pela sobrevivência e observavam a batalha de Gilmar para se manter vivo.


Gilmar era dono de uma pousada, em Santana do Mundaú, às margens do rio, próximo à ponte que faz a ligação entre as duas partes da cidade. Desde cedo, quando percebeu a subida do nível do rio, Gilmar correu para tentar salvar móveis e objetos de sua pousada.


Mulher é arrastada de uma cidade a outra


Branquinha – Agarrada ao marido, ela lutava para sobreviver. Haviam sido pegos de surpresa. A água subia rápido e a força da enxurrada crescia de maneira assustadora.
Tinha ido ao povoado Duas Estradas, em Branquinha, para trabalhar. Substituiria durante dois dias a merendeira de uma escola local. O dinheiro das duas diárias viria em boa hora.


Jamais imaginou que pudesse estar naquela situação, entre a vida e a morte, e mal sabia que seria a protagonista de uma das histórias mais impressionantes daqueles dias de desespero. Ela escaparia milagrosamente da morte depois de descer 15 quilômetros de rio, em meio ao “tsunami”.


Na terrível noite do último dia 18 de junho, a dona de casa Maria Lúcia Correia, 35 anos, o marido dela, o agricultor Ronaldo Teles Cavalcante, 19, e mais cinco pessoas travavam luta feroz contra a correnteza.


Salva graças a um botijão de gás


Alguns quilômetros rio abaixo, Maria Lúcia esbarrou em um pedaço de madeira e agarrou-se a ele. Depois se segurou em um botijão de gás. Foi a sua salvação
A dona de casa Maria Lúcia Correia viu perfeitamente quando passou em Branquinha. Ouviu gritos desesperados de pessoas que estavam em igual situação. Esbarrou em galhos e pedras. Foi muito castigada. Sofreu cortes pelo corpo. Ao mesmo tempo, a chuva forte não parava de cair.


Alguns quilômetros rio abaixo, já sem forças, esbarrou em um pedaço de madeira e agarrou-se a ele. Metros adiante, conseguiu se segurar em botijão de gás que descia com a correnteza. Foi a sua salvação.


Pouco mais de três horas depois de ter se separado do marido, já no município de Murici, Lúcia esbarrou em um troco de árvore. O impacto foi tão forte que lhe quebrou uma costela. “Quando eu bati, perdi o resto das forças e soltei o bujão e o pedaço de madeira”, lembra ela.


Mãe ouviu apelos do filho pelo celular


União dos Palmares – O “tsunami” que desceu o Rio Mundaú provocou estragos em União dos Palmares e carregou com ele dois pedaços do coração da comerciante Maria Aparecida Soares da Silva. Ela perdeu o marido, o comerciante Antônio Alves da Silva, 48 anos, e o filho, Amauri Alves da Silva, 20.


Os dois tentavam salvar as mercadorias do mercadinho da família, situado às margens do Mundaú, quando o prédio de dois andares, onde a família também residia, não aguentou a pressão da água e foi arrastado pela correnteza. Para aumentar ainda mais a dor de Aparecida e das duas filhas dela, os dois corpos ainda não foram encontrados.
“Jamais pensei que isso pudesse acontecer com a nossa família”, lamenta Aparecida. Abrigada na casa de parentes, um mês depois da tragédia ela tenta recomeçar a vida. Mas vai ser muito difícil se recompor psicologicamente.


Gari sai para visitar a família e some


Branquinha – Entre as histórias tristes de vítimas que desceram o rio para não mais serem encontradas, está o drama do gari José Cícero da Silva Clemente, 39 anos. Galo, como era conhecido, comoveu os moradores de Branquinha, onde ele morava.
No dia da enchente, Galo correu para ajudar a mãe e as irmãs a salvar móveis e outros pertences. Ele morava na parte alta da cidade com a mulher e dois filhos.
Depois de salvar da enxurrada o que conseguiram, José Cícero, a mãe e as irmãs foram pra casa de um irmão dele. Lá, todos tomaram banho, trocaram as roupas molhadas e jantaram.


“Ele vestiu uma roupa emprestada do meu irmão, um casaco vermelho e uma bermuda da mesma cor, tomou um prato de sopa e saiu. Disse que precisava voltar pra casa, para ver como estavam a mulher e os filhos”, conta a irmã dele, a dona de casa Rosineide da Silva Clemente, que está em um dos abrigos na cidade de Branquinha. Era a última vez que ela, a mãe e as irmãs veriam Cícero.


Comerciante lembra momentos de sufoco


Quebrangulo – A cidade onde nasceu o escritor Graciliano Ramos não vai esquecer tão cedo da última revolta do Rio Paraíba. Parte da cidade ficou destruída. Mais de mil casas ruíram. 120 prédios comerciais e 29 prédios públicos viraram destroços. Quase cinco mil pessoas ficaram desabrigadas. Por sorte não houve vítimas fatais.
Mas para que essa estatística fosse mantida, muita gente teve que travar uma luta feroz contra as águas para poder sobreviver. Foi o caso do pacato comerciante Aristácio Clementino de Paula, 35 anos. Na tarde de sexta-feira, dia 18 de junho, em meio ao temporal que desabava, ele recebeu um telefonema de Bom Conselho. “O Açude da Nação rompeu, muita água vai descer. Avise aos moradores de Quebrangulo”, alertava o amigo de Aristácio.

Milhões de árvores foram derrubadas pelo ventaval

Vendaval de 145 km/h pode ter derrubado 663 milhões de árvores na Amazônia
14/07/2010

Uma única tempestade pode ter destruído meio bilhão de árvores na floresta amazônica. Ventos violentos, de mais de cento e quarenta e cinco quilometros por hora, varreram a floresta em 2005. Mas os pesquisadores só divulgaram a informação nesta semana. Conclusão: entre 441 e 663 milhões de árvores foram destruídas em toda a floresta. Nos pontos mais graves, cerca de 80% da vegetação foi atingida.

O estudo foi feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e da Universidade do Estado de São Paulo.

Estudando o fenômeno a anos, cientistas atribuíam o aumento da mortalidade de árvores em 2005 a uma grande seca, que atingiu parte da floresta amazônica naquele momento. Porém, foi identificado que numa região de Manaus a seca não tinha exercido influência, e mesmo assim havia perdido muitas árvores. Pesquisadores informaram que entre 16 e 18 de janeiro de 2005 uma área de instabilidade atingiu mil quilometros de comprimento e 200 quilometros de largura.

Essa faixa, que englobou toda a bacia amazônica de sudoeste a nordeste, sofreu com tempestades violentas, chuvas e raios, derrubando árvores em Manaus, Manacapuru e Santarém. As que não eram arrancadas com a força dos ventos eram atingidas pelas que caíam.

sábado, julho 17, 2010

Desmatamento no Meio Ambiente .

           Desmatamento no Meio Ambiente


ConsequênciaConsequência
É bem verdade que a Terra possui o seu ciclo de vida, e seja natural o seu fim, todavia, a ação do homem causando o desmatamento do meio ambiente vem acelerando este processo natural do planeta, sendo que hoje a Degradação Meio Ambiente acabou por se tornar um sério problema crônico de saúde do mundo. É preciso fazer um Controle Meio Ambiente. O meio ambiente com desmatamento tem as suas influencias diretas nos problemas ambientais hoje vividos por todos, na medida em que, quanto menos arvores se têm, menor será a quantidade de ar poluído filtrado, o que implica diretamente no aquecimento global e bruscas mudanças climáticas.
Meio Ambiente Desmatamento
Meio Ambiente Desmatamento
Demais disso, sem as florestas os Animais de Diferentes Espécies nativos não terão condições de sobrevivência, o que alarga ainda mais o problema de extinção de determinadas espécies. Da mesma forma, a poluição das águas prejudica o desenvolvimento dos peixes e outros animais aquáticos, que geralmente serviriam como fonte alimentar para espécies maiores. Logo, tem-se um sério desequilíbrio na cadeia alimentar, o que faz com que muitos animais selvagens acabem rumando para as cidades em busca de alimentos. E ai que mora um grande perigo, pois algumas pessoas acabam adotando essas espécies selvagens como Animais Domésticos, o que coloca em risco a vida e a saúde, em especial, das crianças.
Poluição
Poluição
Aqui no Brasil, um sério problema de desmatamento do meio ambiente fica por conta da atuação de madeireiras clandestinas nas regiões da Floresta Amazônica. Nestes locais de atuação ilegal é praticada uma extração de madeira nativa de forma descontrolada, o que causa um sério problema de manutenção na vida antes existente naquele meio ambiente, pois muitas das espécies de aves acabam ficando sem as árvores onde habitavam e instalavam seus ninhos para a procriação. Logo, são obrigadas a migrarem para outros locais, causando um desequilíbrio ecológico. Como se vê, o mundo precisa urgentemente parar com o despejo de lixo nas florestas e acabar com o meio ambiente desmatamento, pois somente desta forma poderemos garantir a existência da vida na no nosso querido plante Terra.

Aquecimento GLOBAL

 
A Terra em alerta .
O planeta esquenta e a catástrofe é iminente. Mas existe solução


Ondas de calor inéditas. Furacões avassaladores. Secas intermináveis onde antes havia água em abundância. Enchentes devastadoras. Extinção de milhares de espécies de animais e plantas. Incêndios florestais. Derretimento dos pólos. E toda a sorte de desastres naturais que fogem ao controle humano.


Há décadas, pesquisadores alertavam que o planeta sentiria no futuro o impacto do descuido do homem com o ambiente. Na virada do milênio, os avisos já não eram mais necessários – as catástrofes causadas pelo aquecimento global se tornaram realidades presentes em todos os continentes do mundo. O desafios passaram a ser dois: se adaptar à iminência de novos e mais dramáticos desastres naturais; e buscar soluções para amenizar o impacto do fenômeno.


Em tempos de aquecimento planetário, uma nova entidade internacional tomou as páginas de jornais e revistas de toda a Terra – o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC), criado pela ONU para buscar consenso internacional sobre o assunto. Seus aguardados relatórios ganharam destaque por trazer as principais causas do problema, e apontar para possíveis caminhos que podem reverter alguns pontos do quadro.


Em 2007, o painel escreveu e divulgou três textos. No primeiro, de fevereiro, o IPCC responsabilizou a atividade humana pelo aquecimento global – algo que sempre se soube, mas nunca tinha sido confirmado por uma organização deste porte.  Advertiu também que, mantido o crescimento atual dos níveis de poluição da atmosfera, a temperatura média do planeta subirá 4 graus até o fim do século. O relatório seguinte, apresentado em abril, tratou do potencial catastrófico do fenômeno e concluiu que ele poderá provocar extinções em massa, elevação dos oceanos e devastação em áreas costeiras.


A surpresa veio no terceiro documento da ONU, divulgado em maio. Em linhas gerais, ele diz o seguinte: se o homem causou o problema, pode também resolvê-lo. E por um preço relativamente modesto – pouco mais de 0,12% do produto interno bruto mundial por ano até 2030. Embora contestado por ambientalistas e ONGs verdes, o número merece atenção.


O 0,12% do PIB mundial seria gasto tanto pelos governos, para financiar o desenvolvimento de tecnologias limpas, como pelos consumidores, que precisariam mudar alguns de seus hábitos. O objetivo final? Reduzir as emissões de gases do efeito estufa, que impede a dissipação do calor e esquenta a atmosfera.


O aquecimento global não será contido apenas com a publicação dos relatórios do IPCC. Nem com sua conclusão de que não sai tão caro reduzir as emissões de gases. Apesar de serem bons pontos de partida para balizar as ações, os documentos não têm o poder de obrigar uma ou outra nação a tomar providências. Para a obtenção de resultados significativos, o esforço de redução da poluição precisa ser global. O fracasso do Tratado de Kioto, ao qual os Estados Unidos, os maiores emissores de CO2 do mundo, não aderiram, ilustra os problemas colocados diante das tentativas de conter o aquecimento global.