sábado, julho 17, 2010

Óleo pelo ralo , não !

- Óleo pelo ralo .

Infelizmente, muitas pessoas não sabem como descartar corretamente aquele óleo de fritura usado na cozinha. O mais comum é o óleo ser despejado no ralo da pia da cozinha, porém, essa atitude é altamente poluidora, podendo causar prejuízos irreversíveis ao meio ambiente.
Cada litro de óleo despejado no esgoto tem potencial para poluir cerca de um milhão de litros de água, o que equivale a quantidade que uma pessoa consome ao longo de quatorze anos de vida.
Entre as conseqüências dessa atitude estão: A impermeabilização do solo, que contribui com o aumento de enchentes e alagamentos; a criação de uma fina camada sobre a superfície da água, o que impede a oxigenação e a entrada de luz, além de prejudicar a reprodução dos fitoplânctons, que são muito importantes na cadeia alimentar aquática; a produção de mau-cheiro decorrente de decomposição; o entupimento das tubulações.
Algumas comunidades se organizam para recolher tais despojos para reciclagem através da produção de sabão em pedra e sabonete. Hoje em dia, podemos ver que existem indústrias que se preocupam com a destinação desse "óleo sujo" e estão utilizando esse material também para a fabricação do biodiesel, resina para tintas e detergentes.
Onde não há tal organização, o melhor a se fazer é recolher o óleo em garrafas PET (plástico) (como as de refrigerante não-retornáveis), ou até mesmo na embalagem de origem - o que hoje em dia pode ser perfeitamente feito pois, a maioria das embalagens são produzidas com material retornável - e despojá-lo no lixo orgânico doméstico, jamais pelo ralo da pia, para que possa ser tratado da maneira mais adequada.

Programa de reflorestamento

O clickarvore é um programa de reflorestamento com espécies nativas da Mata Atlântica pela Internet. Cada click corresponde ao plantio de uma árvore, custeado por empresas patrocinadoras. 
Todos podem participar e é inteiramente gratuito.


Objetivos:
Apoiar iniciativas locais de recuperação de áreas, fornecendo mudas de árvores nativas e informações técnicas adequadas
· Fomentar a produção de mudas e a coleta de sementes florestais das espécies nativas da Mata Atlântica
· Apoiar a formação de corredores biológicos entre as diferentes ilhas de remanescentes florestais
· Apoiar a implementação de projetos efetivos de seqüestro de carbono
· Gerar empregos em viveiros florestais e propriedades rurais durante os plantios
· Promover educação ambiental



Participe!

Golfo do México , parece que está sem sinais de vazamento de petróleo.

A petroleira britânica BP afirmou nesta sexta-feira que não há sinais de vazamento no poço do Golfo do México, um dia depois de a companhia ter paralisado o fluxo de petróleo pela primeira vez desde abril.
De acordo com o vice-presidente da BP Kent Wells, nenhum petróleo vazou desde a colocação de uma tampa que vedou o poço.
Wells afirmou que os cientistas da companhia não detectaram "provas de qualquer tipo de rompimento" no fundo do mar. A companhia vai realizar outros testes em busca de rupturas.
A BP colocou câmeras controladas por robô no fundo do mar e está monitorando os instrumentos que, no momento, não mostram nenhum sinal de ruptura do poço.
O governo americano e a companhia petroleira estão revendo os resultados dos testes a cada seis horas. Ainda não se sabe qual será o próximo passo se os testes forem bem-sucedidos.
A BP sugeriu que, neste caso, o poço poderá ser mantido fechado, com os navios para coleta do petróleo posicionados na superfície, de prontidão.
Mais cedo, o comandante da Guarda Costeira dos Estados Unidos e encarregado de coordenar a resposta ao incidente, almirante Thad Allen, afirmou que os últimos testes de pressão do dispositivo que tampou o poço foram inconclusivos.
Allen acrescentou que o teste de pressão vai continuar por muitas horas. O almirante sugeriu também que é provável que a coleta do petróleo seja retomada pelos quatro cargueiros.
O vazamento começou em 20 de abril, quando a plataforma de petróleo Deepwater Horizon, operada pela BP, explodiu e afundou, matando 11 funcionários.
Desde então, a petroleira britânica tentou várias estratégias para conter o vazamento de petróleo, localizado a uma profundidade de cerca de 1,5 mil metros, mas nenhuma conseguiu solucionar o problema, considerado o pior desastre ambiental da história americana.
Pressão e cautela
Segundo especialistas, uma eventual queda da pressão no dispositivo colocado para tampar o poço poderia indicar problemas.
A empresa selou o poço na tarde de quinta-feira e vai manter as válvulas fechadas por um período de cerca de 48 horas, para testar se técnica é capaz de interromper o vazamento sem causar mais danos à estrutura.
Na sexta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que o anúncio de progressos na tentativa de acabar com o vazamento de petróleo no Golfo do México é "uma boa notícia", mas ainda não significa a solução definitiva para o problema.
"A nova tampa (sobre o poço por onde o petróleo está vazando) é uma boa notícia", disse Obama a repórteres na Casa Branca.
"Acho importante que nós não nos antecipemos aqui. Um dos problemas em ter câmeras lá embaixo (na área do vazamento) é que quando o petróleo para de jorrar, todo mundo pensa que terminamos, mas nós não terminamos (de resolver o vazamento)", acrescentou.

Lixos nos mares ...



A ingestão de plástico bloqueia o intestino,causa úlceras no estômago, reduz a capacidade de digestão,diminui a fome e mata o animal por inanição.


Infelizmente não mata o animal por inanição , mata os animais por inanição.E a maioria desses animais são as tartarugas.Nem imagino quantos animais morrem por dia disso,porque tem milhares de plásticos no mar... tanto é que tem mais lixo do que peixe.A quantidade de lixo que é jogado nos mares é enorme, é três vezes maior do que a quantidade de peixes , e olha que deve ter bastante peixe nos mares.
E o pior disso é que ninguem tem respeito pelos animais, ninguém se importa realmente com eles.
Sabe o que mais me irrita nisso ... é que tem gente que fala que não tem lixeira e tem que jogar no chão ou na praia , e tem gente também que fala que não joga nos mares , joga no chão.Mas de qualquer jeito o lixo que está no chão vai parar nos mares...com o vento, chuva ,e também o lixo pode ir pro bueiro que de alguma forma vai pro mar.E isso é uma coisa que eu acho muito errada , tem muitas praias que o esgoto vai dar no mar , e todo a sujeira do esgoto ou bueiros vão pro mar ou seja , mais uma coisa para sujar o mar.
Parece que ninguém se importa com a natureza, que ninguém quer ter uma praia limpa , um mar limpo ... sem lixo,ma cidade limpa.

sexta-feira, julho 16, 2010

Desastre , Golfo do México

 Já faz mais de um mês que a torre de perfuração de petróleo Deepwater Horizon explodiu e pegou fogo na costa americana. No acidente, que aconteceu no dia 20 de abril, 11 funcionários morreram e 17 continuam gravemente feridos. A plataforma, operada pela multinacional britância British Petroleum (BP),afundou dias depois do acidente e se transformou em um dos maiores acidentes ecológicos do planeta. Várias falhas no equipamento têm impossibilitado o fechamento de uma válvula localizada a 1,5 km de profundade e o vazamento de petróleo continua, são cerca de 5 mil barris ou 800 mil litros de petróleo despejados no mar por dia. A mancha de óleo espalhada em amplas áreas do Golfo do México ameaça várias espécies de animais e deve chegar a outros locais se não for fechada a tempo. Apesar dos esforços das empresas envolvidas e do Presidente americano Barack Obama nenhuma solução mais concreta foi tomada.
No último dia 20 de Abril, na costa do estado norte americano de Lousiana, a torre de perfuração de petróleo Deepwater Horizon operada pela multinacional britânica British Petroleum (BP), explodiu e pegou fogo.
Dois dias depois, a plataforma afundou e se transformou em um dos maiores acidentes ecológicos do planeta. A instalação está quebrada e até hoje já se passou mais de um mês que o poço encontra-se aberto a uma profundidade de 1,5 km, despejando diariamente perto de 5.000 barris ou 800 mil litros de petroleo no mar.Evidente que uma instalação deste porte tem uma série de dispositivos de segurança, mas todos falharam e a desgraça está feita. Apesar de todos os esforços para deter o vazamento, ele continua desafiando toda a tecnologia da indústria petrolífera.
Um dos representantes da BP falou que em tese, é tudo bem simples e bastaria fechar uma válvula de segurança e o vazamento seria detido. O único problema é que esta válvula está a 1,5 km de profundidade e não conseguem fechá-la. O acionamento automático falhou e manualmente é complicado devido à profundidade. Até agora não foi explicado o motivo do acidente, mas o governador do Texas, Mr. Rick Perry, disse que o desastre pode ter sido um “ato de Deus”, e que isto quer dizer que “ninguém sabe o que aconteceu”.
A tragédia está tomando uma proporção tão apocalíptica, que até uma estatal petrolífera iraniana já ofereceu ajuda e assistência para deter o vazamento, que irá atingir os Estados Unidos, o maior inimigo da República Islâmica. Vejam a ironia da situação: O Irã, que está sofrendo sanções dos EUA por seu polêmico programa nuclear, oferecendo ajuda para evitar uma desgraça maior ao próprio EUA. Na verdade, eles sabem que este desastre terá consequências mundiais e não está restrito ao Golfo do México ou a costa americana.
Os ambientalistas também estão preocupados com o fato de estarem despejando milhões de litros de solventes no mar, numa tentativa de diluir o petróleo. É uma espécie de sabão que quebra o petróleo em partículas menores e favorece a sua dispersão ou a sua ingestão por bactérias. O problema é que estes diluentes são tóxicos para muitas espécies da vida marinha e podem vir a entrar de uma maneira desastrosa na cadeia alimentar e terminar causando problemas ao próprio homem no futuro.

De acordo com todas as notícias, o maior complicador do problema é o fato deste vazamento estar a uma profundidade de 1,5 km, o que dificulta todas as operações normais, até o simples fechamento de uma válvula. Isto nos faz pensar nas dificuldades e principalmente nos perigos de se operar extração de petróleo em poços profundos e nos leva naturalmente à nossa exploração do Pré-sal nas costas brasileiras, onde as jazidas de petróleo estão em profundidades entre 5 a 7 km.Se não estamos conseguindo deter um destastre a 1,5 km de profundidade podem imaginar algo semelhante acontecer em locais quatro vezes mais profundos?
Espero que todos os responsáveis conheçam a fábula do aprendiz de feiticeiro e que não liberem forças das quais não tenham o domínio completo. Caso contrário, na primeira emergência, vamos pagar muito caro por esta falta de controle da situação.