quinta-feira, agosto 19, 2010

O perigo da Sacola Plástica.

Você certamente já ouviu falar que as sacolas plásticas não fazem bem para o meio ambiente. Mas você sabe quais problemas ela traz? O primeiro deles é que tudo quanto é descartável, ou seja, aquilo que usamos uma vez e jogamos no lixo tende a criar uma montanha de lixo desnecessário. É sempre melhor reutilizar o que temos ou a lixeira vai ficar cheia em questão de horas.


Da lixeira da sua casa, elas vão para o aterro e sabe quantos anos elas levam para se decompor? Mais de 400, quase meio milênio depois que foi descartada!


Por isso, o Ministério do Meio Ambiente lançou uma campanha chamada “Saco é um saco” para diminuir a quantidade de plástico que jogamos fora. De acordo com os dados oficiais, cada brasileiro usa 800 sacolas, em um ano. Juntando tooodo mundo do país, em 365 dias, isso soma 12 bilhões!


A sacola não tem custo nenhum para o cliente – apesar de que, em alguns lugares, como em Santa Catarina, isso já é cobrado – mas o governo tem que investir muito para limpar essa sujeira.


O que acaba acontecendo com tanto lixo é que essas sacolas vão parar onde não devem: nas praias, nas matas...e sabe o que acontece? Veja o vídeo produzido por três supermercados argentinos: Jumbo, Vea e Disco.

Poluição dos Mares e Oceanos.


Poluição dos Mares e Oceanos



O mar foi desde sempre considerado como um vazadouro natural e durante milénios os ciclos biológicos asseguravam em larga medida a absorção dos dejectos e a purificação das águas. Actualmente, graças à sociedade industrializada e ao mundo militarizado, chegamos a um estado de desequilíbrio do meio marinho. Nele actuam diversos factores químicos, físicos e biológicos.
 

O mar possui uma grande capacidade de auto depuração e constitui um meio pouco favorável ao desenvolvimento da maioria dos germes patogénicos. Contudo, o lançamento incontrolado de águas utilizadas, provenientes de zonas urbanas, e os resíduos industriais tornaram as águas costeiras num meio propício ao desenvolvimento de microrganismos patogénicos.

Embora os microrganismos não representem, em regra, um grande perigo para os indivíduos que se banhem nas praias, com excepção do caso de elevadas poluições fecais, constituem um risco indiscutível para quem se alimenta de seres vivos criados nesse meio.
Por exemplo, a presença de abundante matéria orgânica favorece o desenvolvimento e crescimento de bancos de moluscos comestíveis que absorvem e retêm numerosos microrganismos patogénicos para os humanos. Este fenómeno explica a frequência de salmoneloses humanas e outras doenças provocadas por ingestão de moluscos (ostras, amêijoas, berbigão, etc.). Contaminações semelhantes podem ocorrer com os peixes que entram na cadeia alimentar dos humanos.
 

A poluição química dos mares e oceanos reveste uma importância muito maior do que a poluição por microrganismos. Numerosos detergentes e pesticidas arrastados pelas águas fluviais têm efeitos muito nocivos sobre a fauna e a flora litorais.

Outros produtos de origem industrial podem ter efeitos catastróficos nas comunidades costeiras. Os agentes poluentes, em geral, percorrem toda a cadeia trófica marinha, iniciando-se no fitoplâncton e zooplâncton, para se concentrarem finalmente nos moluscos e peixes que são comidos pelos humanos.
Os produtos petrolíferos têm um efeito nefasto sobre toda a vida marinha e litoral onde actuam.
As correntes marinhas facilitam a formação de marés negras, que se abatem sobre as praias e outras zonas costeiras. Os hidrocarbonetos espalhados nos mares e oceanos provêm sobretudo dos petroleiros que limpam os seus depósitos no alto mar e descarregam assim em cada viagem cerca de um por cento do seu carregamento. Esta percentagem pressupõe, ao fim de alguns anos, a existência de muitos milhares de toneladas de produtos petrolíferos espalhados pelos oceanos.

Entre as águas mais gravemente poluídas destacam-se as do Mar Mediterrâneo (também, por isso, designado a "fossa da Europa"), atravessado por milhares de petroleiros, as do Mar do Norte, o Canal da Mancha e os mares próximos do Japão.

A contaminação do meio ambiente por produtos petrolíferos tem como efeito a diminuição da fotossíntese, o tornar difícil a oxigenação das águas devido à camada de hidrocarbonetos e a intoxicação de muitos animais.

As aves são particularmente afectadas. Em 1963, um acidente com o navio Ger-Maersk, na embocadura do Rio Elba, foi responsável pela morte de cerca de 500 000 aves de 19 espécies diferentes. Calcula-se que na Grã-Bretanha o número de aves vítimas de intoxicação por hidrocarbonetos seja de 250 000 por ano. Além das aves, são afectados os moluscos, os crustáceos costeiros e os peixes.
 

Quanto mais elevado for o nível do organismo na cadeia alimentar, maior é a concentração de poluentes que podem acabar por afectar os humanos, pois estes também são um elo da cadeia ali
mentar.Nas imagens á seguir tem milhares de lixos e cheio de sacolinhas como você pode ver.E pensar que essas praias já foram limpas , antes de um alguém muito sem noção jogou lixo nessas praias.E depois que sujam essa praia , vão pra próxima, bonita e limpa. Jogar lixo , e pra se tornar assim .







Situação do planeta.

É uma tristeza total ver as imagens dos mares do nosso planeta.Se todo mundo cooperasse, não seria tão bom dizer ; Olha os mares , como são lindos , sem lixos , Olha o planeta ! limpo , sem lixos , sem animais mortos ...Olha as árvores , as matas , com um monte de árvores ,tudo verde.Mas a verdade é que todo o mundo não está nem ai pra nada.Ninguém se importa com a natureza, ninguém se importa com os animais.E pensar que quem fez isso com os mares , que quem jogou lixo nas praias , ruas que dão pro esgoto , que vão parar no mar ... somos nós , nós seres humanos. Pensar que a pobre de uma tartaruga , pássaro , peixes confundem a comida delas com lixos.E que elas morrem.Você sabia que 27% dos lixos nos mares , são sacolinhas plásticas ? Pois é , isso é verdade. As sacolinhas plásticas são um perigo para os animais.Se cada um não jogasse lixos na praias , e não usasse sacolas plásticas, usasse pelo menos uma sacolinha de papelão ou qualquer coisa , tem tantas coisa que podem ser subtituidas por sacolinhas plásticas , o mundo melhoraria muito. Se cada um reciclasse , reduzisse e e reutilasse , seria muito bom.Muito bom pra ser verdade.

Os lixos , um grande problema no nosso planeta .

Os lixos estão se tornando um problema sério no nosso planeta.Uma onde de lixo está formada no pacífico , entre a Califórnia e o Havaí.Todo o mundo vê anuncios para cuidar da água , economizar água ... mas parece que ninguém se importa com nada.Eu acho que quando piorar , quando não der mais para consertar , para limpar todo o lixo , para melhorar o planeta , ai as pessoas vão começar a se importar , porque quando começa a ficar sem solução as pessoas começam a se importam. E não pensam que quanto antes melhor.A cada dia que passa , o lixo aumenta ,mais animais morrem por causa do lixo.É tão simples jogar LIXO NO LIXO , não jogar lixos nas praias , levar uma sacolinha sempre com você na praia e você coloca todo o lixo dentro da sacola se não tiver lixo na praia , ou em qualquer lugar , ai você chega em casa e joga no lixo. Parece tão difícil assim ? Que dificuldade tem ?
 Esse vídeo é uma Carta Do Futuro de 2070 , uma suposição do que será em daqui a 60 anos.Algumas pessoas falam que é tudo mentira , que não acontecerá nada , mas se continuar assim , a situação do nosso planeta vai piorar , eu acho até que vai ser PIOR do que isso.


Lixo nos mares , Tartaruga com anel preso no casco .


Imagem do Lixão do Oceano Pacífico
Ontem (15/02/09), o Programa Fantástico (Rede Globo) trouxe à tona um problema antigo produzido pelas sociedades: O Lixão do Pacífico. Muitas organizações já se pronunciaram a respeito desta mazela produzida por cada um de nós, quando despretenciosamente jogamos no rio, no mar ou galerias das redes de esgoto objetos que se tornarão lixo.
Ações sem culpas tem provocados imagens como esta aí em cima…

Localização do Lixão do Pacífico 
Entre o litoral da Califórnia e o Havaí, uma área enorme ganhou um triste apelido: o Lixão do Pacífico. Levadas pela corrente marítima, toneladas e toneladas de sujeira, produzidas pelo homem, se acumulam num lugar que já foi um paraíso.
Um oceano de plástico, uma sopa intragável, de tamanho incerto e aproximadamente 1,6 mil quilômetros da costa entre a Califórnia e o Havaí e que, segundo estimativas, seria maior do que a soma de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás.
É o Pacífico, o maior dos oceanos, agredido pela humanidade onde a humanidade raramente chega. Há plástico e plâncton, lixo e alimento, tudo misturado. Poluindo o paraíso, confundindo as aves, criando anomalias – como a tartaruga que cresceu com um anel de plástico em volta do casco (imagem abaixo) – e matando os moradores do mar.

Mas qual será afinal o tamanho exato dessa gigantesca massa de lixo que se acumula no Oceano Pacifico? Será que a gente ainda tem tempo para limpar tudo isso? E os animais? Se adaptam ou sofrem as consequências?
Charles Moore viajava pelo Pacífico, entre o Havaí e a Califórnia, quando resolveu arriscar um novo caminho. “Foi perturbador. Dia após dia não víamos uma única área onde não houvesse lixo. E tão distantes do continente”, lembra o capitão.
Como um descobridor nos tempos das Navegações, Charles Moore foi o primeiro a detectar a massa de lixo. E batizou o lugar de Lixão do Pacífico. Primeiro, viu pedaços grandes de plástico, muitos deles transformados em casa para os mariscos. Depois, quando aprofundou a pesquisa, o capitão descobriu que as águas-vivas estavam se enrolando em nylon e engolindo pedaços de plástico. O albatroz tinha um emaranhado de fios dentro do corpo.
“Antes não havia plástico no mar, tudo era comida. Então os animais aprenderam a comer qualquer coisa que encontram pela frente. Você pode ver que eles tentaram comer isso [pedaço de embalagem]. Mas não conseguiram”, diz o capitão.
Com a peneira na popa, o capitão e sua equipe filtram a sopa de plástico e fazem medições. Já descobriram, por exemplo, que 27% do lixo vem de sacolas de supermercado. Em uma análise feita com 670 peixes, encontraram quase 1,4 mil fragmentos de plástico.
São informações valiosas, fonte de pesquisa e argumentos para a grande denúncia de Charles Moore: “Gostaria que o mundo inteiro percebesse que o tipo de vida que estamos levando, isso de jogar tudo fora, usar tantos produtos descartáveis, está nos matando. Temos que mudar, se quisermos sobreviver.”
Lixo no Rio Tietê
 Um gesto despreocupado, uma simples garrafa de plástico esquecida em uma praia da Califórnia. Muitas vezes ela é devolvida pelas ondas e recolhida pelos garis. Mas grande parte do material plástico que é produzido nessa região acaba embarcando em uma longa e triste viagem pelo Oceano Pacifico.
Pode ser também depois de uma tempestade. O plástico jogado nas ruas é varrido pela chuva, entra nas galerias fluviais das cidades e chega até o mar; ou vem de rios poluídos que desembocam no oceano.
No caminho, os dejetos do continente se juntam ao lixo das embarcações e viajam até uma região conhecida como o Giro do Pacífico Norte. Diversas correntes marítimas que passam às margens da Ásia e da América do Norte acabam formando um enorme redemoinho feito de água, vida marinha e plástico.
Mas, outra vez uma tempestade, um vento forte, talvez, e parte do lixo viaja para fora da sopa, até uma praia distante.
Estamos numa praia linda e deserta de uma região praticamente desabitada do Havaí. Não era para ser um paraíso ecológico? Mas Kamilo Beach recebe tantos dejetos marítimos que acabou virando um lixão a céu aberto. Basta procurar um pouquinho para entender a origem de todo o plástico que chega até a praia. Em uma embalagem, caracteres chineses. Uma bóia de pescadores provavelmente veio do Japão. Um pouco mais adiante, há o pedaço de um tanque de plástico com ideogramas coreanos.
E olha que Kamilo Beach está mais de 1 mil quilômetros distante do Lixão do Pacífico, no extremo sudoeste da ilha de Hilo, no Havaí. Kamilo Beach dificilmente vê um gari. O plástico que chega lentamente pelo mar vai ficando esquecido no paraíso.
Há dois anos, depois que se mudaram para cá, Dean e Suzzane Frazer resolveram fazer de Kamilo um alerta planetário. Suzanne pergunta: “Será que o governo japonês, por exemplo, sabe quanto plástico o Japão está mandando para o Havaí?”
Dean vem trazendo um galão que, sem dúvida, chegou da Ásia. Tem também tubo de shampoo usado nos Estados Unidos e sacos de plástico sabe-se lá de onde. Agora, são todos farrapos do mar. As mordidas impressas no plástico levaram os ambientalistas a mudar de alimentação.
“O que acontece é que as toxinas estão se acumulando ao longo da cadeia alimentar. Os predadores no topo da cadeia, que somos nós, estamos comendo plástico também“, alerta Suzzane Fraser.
O casal toma notas, calcula as quantidades, recolhe o equipamento de pesca para saber os pesos e as medidas de cada tipo de poluição. Não é pessimismo. Por enquanto, praticamente nada está sendo feito e não dá para dizer que existe um ou outro culpado. Estamos todos com as mãos completamente sujas de plástico.
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Thilafushi é a ilha de lixo das Maldivas
Haveria depósito de lixo em cinco régiões dos oceanos. Nas Ilhas Maldivas, no Oceano Índico, uma nova ilha está sendo criada. É uma ilha de lixo. Em pouco menos de duas décadas, a ilha já tem 50 mil metros quadrados e abriga indústrias e depósitos. Caminhões chegam em barcos o tempo todo.
O lixo orgânico é queimado na hora. Garrafas de plástico e pedaços de metal são separados e exportados para Índia, onde são reciclados. O resto forma a base do território que avança sobre o oceano.
O nativos das Maldivas se recusam a fazer esse tipo de trabalho. Eles ganham mais se passarem o dia inteiro na praia, só pescando. Por isso, os trabalhadores do lixão são 150 imigrantes de Bangladesh, que aceitam trabalhar ganhando o equivalente a US$ 60 e US$ 100 por mês.
A maior parte do lixo vem da capital, Malé, que concentra 100 mil habitantes, um terço da população do país. Mas os 10 mil turistas que visitam as ilhas por dia provocaram uma explosão na produção de lixo e a criação da ilha das Maldivas que ninguém quer visitar.