WASHINGTON - O presidente Barack Obama assinou nesta quarta-feira a lei mais abrangente da regulamentação financeira desde a Grande Depressão (1929). O conjunto de medidas assinado hoje visa proteger os consumidores e garantir a estabilidade econômica em Wall Street.
A lei foi promulgada quase dois anos após o colapso financeiro de 2008 nos Estados Unidos, que afetou o resto do mundo. A nova lei dá ao governo poderes para acabar com empresas que ameaçam a economia, cria uma nova agência para proteger consumidores e exige mais transparência os mercados financeiros que escaparam da vigilância dos reguladores.
Obama descreveu todas as regras como reformas de senso comum que irão ajudar as pessoas na sua vida cotidiana, como em casos de assinatura de contratos, entendimento sobre o conjunto de taxas em aplicações e informações sobre riscos.
O presidente dos Estados Unidos descreveu a nova lei como "a mais forte proteção ao consumidor da história.". Obama disse ainda, em meio a aplausos durante discurso, que "devido à essa lei, o povo americano nunca mais será convidado a pagar a conta pelos erros de Wall Street."
Os republicanos consideram a lei um fardo sobre os bancos pequenos e empresas. Eles dizem que a sua prática prejudicará os consumidores e impedirá o crescimento das taxas de emprego. O deputado republicano Darrell Issa, da Califórina, diz que a nova lei ignora o verdadeiro motivo da crise financeira.
Em resposta às críticas, Obama disse que uma recessão como a que aconteceu foi parcialmente causada por problemas no sistema financeiro e que isso não pode acontecer novamente.
"Eu propus um conjunto de reformas que capacitam os consumidores e os investidores a trazerem luz aos negócios sombrios que causaram a crise financeira, e para por um ponto final no endividamento dos contribuintes de uma vez por todas. Hoje, graças a um grande número de pessoas nesta sala, essas reformas tornaram-se lei", disse Obama.
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